Já precisamos de 1,7 planetas para suprir nossas necessidades, se as nossas atitudes não mudarem esse número só vai aumentar; sabendo que isso é impossível a agenda 2030 tem foco no ESG e nas 17 ODs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) definidas. Mas independente da ODs que você e a sua empresa identificou e começou a trabalhar, existe uma responsabilidade diferente e extremamente relevante para os profissionais do marketing, nesse momento.
Assine a nossa newsletter e fique atualizado sobre as principais notícias da experiência do cliente
Com os objetivos interligados, cabe a nós, gerenciar a força da marca, a reputação e o posicionamento; são os profissionais de marketing que definem as estratégias e as ações para que a marca tenha uma representatividade sobre quem ela deve influenciar.
Tempos atrás nosso desafio era criar uma #brandlover, hoje nosso desafio vai além, é o amor a marca, é algo mais sólido. Estamos enfrentando o desafio #trustbrand que é conquistar a confiança do consumidor em todas as áreas de influência. Hoje, a premissa inicial de posicional é deixar o shareholder (o negócio é do negócio) para a gestão por stakeholders, ele deve ter um propósito (claro e objetivo) e ser bom para todos. Não dá para ignorar que a dinâmica empresarial passou a ser nutrida por meio de uma rede de relações, onde todos tem a sua devida importância. Afinal, sem cliente não tem negócio e o cliente precisa daquela entrega, criando um ciclo.
Precisamos garantir igualdade, sustentabilidade, diversidade e governança em todas as frentes
Como embaixadora do capitalismo sustentável, reforço que isso não é algo novo, mas é urgente e vai ao encontro de tudo isso. Precisamos garantir igualdade, sustentabilidade, diversidade e governança em todas as frentes. No marketing, os times precisam incluir novas “key words” (transparência, propósito e significados) em cada campanha que colocamos para rodar.
Em tempos de polarização, fake News e ódio gratuito, é nossa função posicionar a confiança e ela está cada vez menos nas instituições governamentais e muito mais na iniciativa privada. Somos agentes vivos na transformação do mundo. Portanto, as marcas estão além do negócio, temos desafios ligados ao DRE, mas também temos desafios ligados a uma agenda de ESG muito forte, vinculada a maneira como a nossa marca se posiciona e lucra.
A sociedade acredita que tem o poder de levar uma marca a mudar e esse pensamento deve estar claro nas decisões mercadológicas; não como uma leve bruma que engana, mas sim com uma mudança nos nossos alicerces da marca. E o marketing é, sem dúvida, uma das vigas de sustentação para esse novo momento.
Cada vez mais vamos ver o funil de decisão mudar, precisamos mostrar consciência, informar, sensibilizar, engajar, transformar e junto com tudo isso, vender. Por isso, reforço que temos que ter ações verdadeiramente prontas para tudo que precisamos trazer para o planeta garanto e que é mais fácil isso vir de dentro para fora.
É preciso buscar a confiança do consumidor, não só admiração, amor, engajamento – agora nosso desafio é o maior de todos e só vai fazer bem #trustbrand.
*Por Fatima Bana.
Assine a nossa newsletter e fique atualizado sobre as principais notícias da experiência do cliente
+ Notícias
O comportamento do consumidor brasileiro nunca mais será o mesmo