O cashback ainda é desconhecido por muitos brasileiros. O sistema que devolve parte do dinheiro ao consumidor é popular nos Estados Unidos desde 1998, mas ainda não ganhou força no Brasil. O cashback pode ser feito através de maquininhas de cartão específicas, mas é mais comum no e-commerce.
Confira a edição online da revista Consumidor Moderno!
Segundo a Associação Nacional de Comércio Eletrônico (ABComm), as lojas virtuais devem faturar R$ 69 bilhões em 2018. O site MyCashBack oferece uma média de 5% do dinheiro de volta. Usando a plataforma como exemplo, é possível afirmar que os brasileiros poderiam recuperar até R$ 3,4 bilhões.
Como funciona
Cashback não significa desconto. No sistema, o usuário recebe uma parcela do valor que gastou na compra. O modelo é simples: os sites e lojas físicas atraem os clientes e recebem uma comissão por promoverem a loja. arte desta comissão é repassada ao consumidor. Geralmente o dinheiro é devolvido em bônus nas lojas ou através de crédito em conta corrente. Nas plataformas que oferecem o serviço do e-commerce, os consumidores acessam primeiro os sites que oferecem o benefício. De lá, eles são direcionados para as lojas parceiras. Já no varejo tradicional, o cashback é possível quando o cliente faz o pagamento em uma maquininha de cartão específica.
Impopularidade
O consumidor brasileiro aprendeu a desconfiar. Durante a Black Friday, por exemplo, fica nítido o pé atrás dos clientes com os descontos que muitas vezes são maliciosos. A desconfiança talvez possa explicar porque o cashback ainda é tão impopular no Brasil. Alguns consumidores acham que as plataformas são uma enganação e preferem não se cadastrar nos serviços. A falta de informação também é uma vilã dos aplicativos e sites. Nos Estados Unidos, houve um boom deste tipo de serviço, em 1998.