Após registrar a maior queda de vendas já registrada no quarto trimestre de 2017 com e um recuo estrondoso de 62% no lucro operacional durante o primeiro trimestre de 2018, a varejista americana de moda H&M, uma das mais tradicionais do setor, tenta se reinventar para evitar desperdícios e economizar, em tempos de crise.
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Segundo reportagem do Wall Street Journal, a H&M está investindo em Big Data para ficar por dentro das grandes tendências, ser mais assertiva em suas coleções e, assim, personalizar a seleção e o preço dos produtos em suas lojas.
Primeiramente, de acordo com a publicação americana, isso será feito usando tecnologia que possui ferramentas de reconhecimento de imagem. A funcionalidade controlada pelo staff da marca analisará as tendências das redes sociais e os melhores blogs de moda para identificar novos estilos e o que está realmente em voga. As informações obtidas pela análise serão usadas para a confecção de novas coleções.
Em segundo lugar, isso permitirá uma customização nas lojas da marca. Segundo o Wall Street Journal, a ideia é que o estoque ofereça exatamente o que os clientes desejam. O Big Data consegue acompanhar o que é comprado e devolvido a cada loja. Com isso, as evidências mostram o que, de fato, os clientes mais compram, diminuindo o amontoado de roupas não vendidas nos estoques.
A H & M tem uma pilha crescente em seus estoques, que agora equivalem a mais de US$ 4 bilhões em roupas indesejadas que mofam nos espaços ou roupas novas a caminho das lojas.
Teste
Esse conceito já foi testado em uma de suas lojas em Estocolmo, capital da Suécia, que, de acordo com jornal, reduziu seu número total de itens em 40% no estoque e substituiu itens básicos masculinos, femininos e infantis por aqueles mais caros, rendendo mais à loja.
A H & M não confirmou ao Wall Sreet Journal o quanto as mudanças impactaram as vendas na loja de Estocolmo, mas disse ao jornal que “melhorou significativamente” as vendas neste local.
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