As tecnologias sempre foram vistas com certa desconfiança na área da educação. Quando as calculadoras foram introduzidas para auxiliar os alunos, ou mesmo o projetor de slides, provocaram opiniões controversas. No entanto, hoje está claro que essas ferramentas ajudam os alunos a economizarem mais tempo e a aprimorarem seu desempenho acadêmico. Dentro das salas de aula em todo o mundo, educadores estão explorando as maneiras pelas quais a Inteligência Artificial (IA) pode ser integrada para melhorar a experiência de aprendizado dos alunos.
De fato, a IA tem transformado a experiência educacional, desde a personalização do aprendizado, automação de tarefas repetitivas até feedback aos alunos de seus estudos. De acordo com a Chegg.org, organização sem fins lucrativos da empresa de tecnologia educacional Chegg apontou que, 50% dos estudantes de ensino superior no Brasil já fazem uso da IA para trabalhos acadêmicos e a vida pessoal e 40 % dos estudantes em todo o mundo dizem que usaram Inteligência Artificial generativa em seus estudos universitários.
Parceria explora o uso de IA em ambientes de aprendizagem
Recentemente, a Fundação Dom Cabral (FDC), reconhecida como a 7ª melhor escola de negócios do mundo, e a gigante da tecnologia Microsoft anunciaram uma parceria estratégica para ampliar a compreensão e o acesso à Inteligência Artificial. O acordo tem como objetivo aproximar os executivos da tecnologia, desmistificar o uso e auxiliar a encontrar soluções para problemas de negócios.
O encontro das duas instituições se deu pela importância que o tema da utilização da Inteligência Artificial tem gerado na sociedade, principalmente na área da educação, capacitação e desenvolvimento de pessoas. Para isso, será desenvolvida, pelas duas instituições, uma vivência para ser usada nas experiências de aprendizagem nos programas de educação executiva da Fundação Dom Cabral.
“Na vivência, as lideranças vão encarar um desafio real e aprenderão como utilizar a Inteligência Artificial para encontrar as melhores soluções”, explica Roberta Campana, Diretora de Educação e Inovação da Fundação Dom Cabral. “Vamos oferecer aos nossos alunos os avançados recursos tecnológicos da Microsoft com a potência das experiências de aprendizagem da FDC. Essa combinação faz da sala de aula um ambiente muito favorável para geração de novos conhecimentos, habilidade e novas formas de se relacionar com a tecnologia”.
IA deverá crescer nos negócios
Por meio das soluções da Microsoft em IA Generativa como Copilot e Azure OpenAI Service, a Fundação Dom Cabral busca endereçar o problema de negócio, aproximando os executivos da Inteligência Artificial, com o intuito de desmistificar e mostrar como, de fato, pode ser utilizada de maneira a contribuir com os negócios.
“A IA é uma tecnologia que já existe há algum tempo, mas nos últimos anos passou por uma intensa transformação com os modelos generativos. Para aproveitarmos o potencial dessa tecnologia e garantir que tanto os negócios quanto a sociedade possam usá-la de maneira responsável e aplicá-la para resolver desafios e inovar, é necessário capacitar as pessoas e unir forças. Essa colaboração com a Fundação Dom Cabral é um ótimo exemplo de como podemos disseminar conhecimento. Nessa vivência, vamos criar cenários de implementação prática em negócios e o objetivo é evoluir essa iniciativa para os diferentes modelos de educação da FDC”, afirma Tânia Cosentino, Presidente da Microsoft Brasil.
De acordo com o relatório O Futuro do Trabalho 2023, do Fórum Econômico Mundial, 23% das ocupações no mercado de trabalho devem sofrer mudanças até 2027. Uma das funções que mais deverá crescer é a de especialistas em IA, o que mostra o quanto a Inteligência Artificial estará presente nos negócios.
“A tecnologia é uma das maiores forças de transformação dos negócios e da sociedade. Conhecer e entender como ela gera valor para cada negócio é, hoje, um dos maiores desafios de executivos de todo o mundo e em todos os setores. Não precisa ser expert, mas a liderança que não se apropriar desse conhecimento prático não será capaz de conduzir seu negócio de forma competitiva nas próximas décadas”, alerta Antonio Batista da Silva Junior, Presidente Executivo da FDC.