Os cibercriminosos estão aproveitando a data comemorativa do Dia dos Pais, que costuma aquecer o comércio, para dar golpes nas redes sociais. O dfndr lab, laboratório de segurança digital da PSafe, detectou 137 perfis fakes no Facebook com supostas ofertas para a data. Eles tentam se passar por grandes lojas do comércio virtual para oferecer falsas promoções e roubar os dados bancários das vítimas. Golpes no WhatsApp também foram identificados. Estima-se que até o momento mais de 157 mil consumidores foram prejudicados.
Para passar credibilidade, os golpes chegam a usar indevidamente imagens de pessoas que fazem propagandas para as marcas. Alguns dos termos mais utilizados nas promoções falsas são “desconto paizão”, “descontão Dia dos Pais”, “promoção paizão”, “super ofertas pais” e “mês dos pais”.
Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, explica como acontece o roubo dos dados bancários. “As páginas linkam ofertas atraentes a sites maliciosos com preços bem abaixo do pratico pelo mercado. Depois que a vítima clica para comprar, são solicitados dados de cartão de crédito. Quando a suposta compra é incluída, a vítima é direcionada para um link oficial da loja, para que não desconfie de nada. Neste momento, os dados dos cartões e informações pessoais do comprador são enviados para os golpistas.”
No golpe praticado por meio do WhatsApp, o link compartilhado encaminha o consumidor para uma página falsa, que se passa pelo site verdadeiro da loja, e induz a vítima a responder perguntas aleatórias, além de compartilhar o link malicioso com os seus contatos.
Com os dados conquistados, os criminosos conseguem realizar transações financeiras indevidas e até mesmo se passar pelas vítimas para disseminar outros golpes.
Proteção aos golpes
As marcas investido cada vez mais em segurança online, porém, os golpes evoluem junto e se tornam cada vez mais complexos. Para evitar cair em golpes como os que estão sendo aplicados neste Dia dos Pais, o consumidor pode ter um bom sistema de segurança instalado no celular; nunca oferecer dados em sites de procedências duvidosas; e verificar se o site é falso em plataformas como a dfndr lab.
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