Os investimentos em tecnologia são característicos das maiores empresas de varejo do mundo. As grandes varejistas do Brasil e do mundo fazem de tudo para conseguir ter mais eficiência em suas operações.
Uma das maiores dores do setor é o delivery. Os custos são altos, os desafios logísticos são muitos e os consumidores não aceitam pagar um centavo a mais que o necessário para ter na porta de casa os produtos que compraram pela internet.
Por isso, drones e veículos autônomos foram muito comentados em 2019. Os grandes players continuaram a investir pesado para ter seus produtos sendo entregues por robôs, seja pelas avenidas e ruas ou pelos céus. CONFIRA os destaques desse ano em tecnologia para delivery:
1. ROBÔS ENTREGADORES
Se para os motoristas o sonho é deixar que o carro vá de um ponto ao outro sem a necessidade de virar o volante manualmente, para o varejo deixar que um robô faça as entregas no lugar dos humanos já é realidade.
O Scout, robô criado pela Amazon, já faz entregas em um bairro no estado de Washington, nos Estados Unidos. Ele tem seis rodas e o tamanho de uma caixa térmica comum, além de se movimentar no ritmo de uma caminhada. A Amazon garante que o equipamento desenvolvido em seu laboratório – que fica em Seattle – é seguro e pode andar ao lado de crianças e animais.
Seguindo os passos da Amazon, a FedEx quer colocar pequenos robôs para entregar pequenas compras, como pizza ou café na porta dos consumidores. De acordo com a empresa, mais de 60% dos clientes fiéis a uma loja moram a menos de cinco quilômetros dela.
Confira todos os detalhes aqui: FedEx segue Amazon e cria seu próprio robô para delivery
O Brasil também tem tecnologia de ponta em automação de entregas. Para agilizar o processo de retirada de alimentos em shoppings, o iFood criou um robô entregador.
Por enquanto o veículo não pode operar em locais abertos ao público. O anúncio foi feito em outubro: iFood lança robô entregador e assistente de voz no aplicativo
2. DRONES
Os drones estão muito mais perto de virar realidade que carros autônomos. Lá fora, a Amazon é a pioneira na tecnologia e já disse ter os equipamentos para fazer os produtos voarem dos centros de distribuição até a casa dos consumidores.
Porém, a legislação ainda é entrave. Por isso, em janeiro a empresa de Jeff Bezos anunciou parceria com a Nasa para desenvolver um sistema que monitora o tráfego de drones.
Leia mais sobre esta história aqui: Amazon insiste em entrega por drones e fecha parceria com a NASA
No Brasil, o iFood é, mais uma vez, destaque no assunto. A empresa usou parte do aporte de 500 milhões de dólares que recebeu em novembro do ano passado. Mesmo investindo em tecnologia, a empresa vem se perguntando se as entregas via drone serão realmente úteis para o cliente ou são um elefante branco.
Leia mais: iFood testa drones, mas se preocupa com a geração de valor para os clientes
Outra brasileira que investe no delivery aéreo é a B2W, controladora da Americanas.com e do Submarino. A expectativa da empresa é ter autorização para colocar os drones no ar até o fim do ano que vem, como a NOVAREJO mostrou em julho, nesta matéria.