A CVC adquiriu 90% do capital social da Check In, empresa do Grupo Trend, que atua na área de intermediação de hóteis nacionais e internacionais voltadas para negócios e lazer. O Grupo Trend teve reservas confirmadas anuais de R$ 1,2 bilhão em 2016.
“A aquisição da Check In constitui uma excelente oportunidade estratégica, complementar às operações da Companhia, fortalecendo, assim, sua posição de liderança no setor de viagens no Brasil”, disse em comunicado Luiz Fernando Fogaça, vice-presidente administrativo financeiro e diretor de Relações com Investidores da CVC.
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Para a aquisição, a companhia ficou de pagar R$ 258,8 milhões. Segundo a companhia, Luís Paulo Luppa de Oliveira Couto permanecerá como diretor presidente e
acionista minoritário da Check In.
A conclusão da operação, segundo a companhia, está sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), bem como à conclusão de uma
reorganização societária do Grupo Trend e aprovação da assembleia geral da Companhia para a implementação das operações previstas na operação.
Esta não é a primeira aquisição da companhia. A empresa já tem no portfólio a RexturAdvance e a Experimento. Ambas tiveram, em março, o melhor mês de venda da história com R$ 294 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente.
Bom desempenho
A CVC apresentou bons resultados no primeiro trimestre deste ano. No período, a companhia conseguiu aumentar em 11,9% as reservas confirmadas totais no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. No trimestre, as reservas confirmadas totalizaram R$ 1,48 bilhão, um crescimento de 15,2% na relação com o mesmo período de 2016.
A empresa abriu nove lojas nos primeiros três meses do ano. Ao todo, foram 97 aberturas nos últimos 12 meses. Em março deste ano, a empresa somou 1.104 lojas exclusivas CVC.
A empresa também aposta em um novo modelo de loja, cujo investimento é em torno de 15% menor para os franqueados, se comparado ao formato anterior.
O novo projeto é resultado de pesquisa de marketing, conduzida pela operadora junto a clientes, gerentes de lojas, agentes de viagens e franqueados, e que pontuaram as principais necessidades do ponto-de-venda, com sugestões de melhorias ao formato anterior.
