Com 70 unidades espalhadas pelo mundo, a AlmavivA tem no Brasil o seu ponto forte: a maior operação de todas. Por aqui, são 15 unidades e 37 mil colaboradores, números alcançados em 15 anos de crescimento exponencial. Hoje, a receita aproximada é de R$1,5 bilhão. E a empresa não quer parar por aí.
O CEO da AlmavivA do Brasil, Francesco Renzetti, conta que o País terá um papel importante na implementação da estratégia de fusões e aquisições dos próximos dois anos. “Nos últimos meses, analisamos mais de 25 targets e decidimos aprofundar três oportunidades de investimento no Brasil, que estão em fase de due diligence”, diz.
Dentro desse plano, está a recente aquisição da CRC, uma das empresas líderes no segmento de recuperação de crédito do Brasil, que tem o faturamento anual de R$220 milhões. “Com certeza dentro do primeiro semestre de 2022 teremos outras novidades importantes, que confirmarão a aposta do Grupo Almaviva no País”, diz o executivo.
No final de 2021, a holding AlmavivA reembolsou antecipadamente um Bond de 250 milhões de euros, com taxa de juros anual de 7,250%, e emitiu um novo Bond de 350 milhões de euros, com taxa de juros anual de 4,875%. Além disso, um pool de bancos abriu uma importante linha de crédito, com taxa de juros de Euribor + 275 pontos.
O papel do digital na expansão
Renzetti comenta que essa operação reflete a solidez financeira da companhia e o seu apetite para aquisição de novos negócios nos segmentos de Tecnologia da Informação, Customer Experience e Inteligência Artificial. Como ele conta, a pandemia acelerou os processos de digitalização da empresa, afinal, segundo o executivo 1/3 das 350 milhões de interações anuais com consumidores brasileiros foram realizadas por meios digitais.
Também em 2021, foram investidos R$ 66 milhões em novas tecnologias, treinamento e capacitação de colaboradores para impulsionar a transformação digital nos processos de atendimento aos clientes e também nos processos internos da AlmavivA do Brasil. Em 2020, foram investidos R$ 40 milhões, em 2019 R$ 35 milhões. Nos últimos anos, desde o início de suas operações no Brasil, foram investidos mais de R$ 500 milhões.