Em 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 3,6%, apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O resultado contabiliza baixa pela segunda vez consecutiva (em 2015, a queda foi de 3,8%).
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O consumo das famílias, no período, também apresentou retração pela segunda vez seguida: -4,2% – acima da queda apresentada entre 2014 e 2015, de 3,9%. Segundo a entidade, fatores como alta dos juros, restrição do crédito, desemprego e queda da renda justificam o baixo consumo.
As quedas apresentadas nos anos de 2015 e 2016 são maiores do que as contabilizadas no período entre 1930 e 1931 que, até então, eram os piores resultados na série histórica do índice, com recuos de 2,1% e 3,3%, respectivamente.
Cenário
Todas as atividades econômicas apresentaram queda no período: agropecuária (-6,6%), indústria (-3,8%) e serviços (-2,7%).
Conforme aponta o IBGE, entre as atividades que compõem os serviços, transporte, armazenagem e correio sofreu queda de 7,1%, seguida por comércio (-6,3%), outros serviços (-3,1%), serviços de informação (-3%) e intermediação financeira e seguros (-2,8%). As atividades imobiliárias tiveram alta de 0,2%, enquanto que a administração, saúde e educação públicas (-0,1%) ficou praticamente estável em relação ao ano anterior.
Já no setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 1,9%, enquanto que as importações de bens e serviços caíram 10,3%.
Consumo das famílias cai e PIB fecha 2016 com recuo de 3,6%
Com a segunda queda consecutiva, este é o pior resultado registrado na série histórica do índice, aponta o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística
- Raisa Covre
- 2 min leitura
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