O estilo de vida é um indicador econômico que define como uma pessoa vive pelos bens que ela tem ou consome. Porém, para ser sustentável, é importante que ele esteja dentro do orçamento. Além disso, dentro dessa definição está ainda a quantidade de dinheiro que resta após serem supridas todas as necessidades do mês. Essas necessidades são os gastos definidos por prioridades, que devem estar adequados ao ganho mensal, para não gerar endividamento.
Para evitar que essas despesas saiam do controle e excedam o orçamento, alguns cuidados são importantes, como um bom planejamento financeiro e evitar contas desnecessárias. Ou seja, é necessário encontrar uma forma de adequar o orçamento ao padrão de vida, evitando sacrifícios.
Por outro lado, a inflação provoca o aumento no custo de vida. Consumidores em todo o mundo buscam alternativas para lidar com o cenário. Um estudo da Euromonitor International mostrou que três em cada quatro pessoas dizem estar, em 2023, preocupadas com o aumento diário do custo de seu consumo. Há quem corte gastos, e há quem recorra ao crédito para manter o poder de compra.
Baby Boomers evitam sair do orçamento, e Geração Z quer férias
A pesquisa mostra que, entre o público estudado, os Baby Boomers (aqueles que nasceram entre 1945 e 1964) são os menos flexíveis com seu orçamento. Diante do aumento de preços dos alimentos, mais de um terço do público ouvido pelo estudo afirmou procurar por produtos de marca própria que, em geral, são mais baratos que as grandes marcas. Assim, conseguem manter as despesas dentro do orçamento.
Marcas próprias são aquelas que divulgam seus produtos como “fabricação local” e possuem a identidade da empresa que os distribui, seja um supermercado ou uma rede de farmácias,, e têm se tornado as escolhidas dos consumidores. Prova disso é que uma em cada quatro pessoas dizem optar por essas marcas. Além disso, empresas que oferecem as melhores propostas de valor, baseadas em tecnologia, podem cativar o cliente com ofertas de produtos e serviços acessíveis.
Por outro lado, a pandemia trouxe uma necessidade para o consumidor: aproveitar melhor a vida. Essa meta inclui tirar férias, apesar das obrigações financeiras, e não deixar os planos para outro momento. Durante o estudo, 28% dos ouvidos disseram ter o objetivo de aumentar seus gastos com viagens nos próximos 12 meses. Desse público, 34% são da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010).
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Novo estilo de vida: férias acompanhadas de custo-benefício
Para equilibrar as férias com o orçamento, o custo-benefício tem sido a principal opção para aqueles que querem viajar. Esse requisito foi escolhido por 29% dos entrevistados pelo estudo da Euromonitor International. Os turistas têm, inclusive, alterado as durações de suas viagens para conseguir melhores preços.
Do outro lado estão as empresas de turismo que, diante desse cenário, criaram opções mais flexíveis para estar de acordo com os novos padrões de vida do público. A opção para conquistar o consumidor é oferecer opções gastronômicas de baixo custo e experiências mais acessíveis para garantir que as pessoas que pretendem viajar, mas sem gastar muito.
O consumidor e o hábito de pesquisar preços online antes de comprar
Para não comprometer o orçamento, fazer uma pesquisa de preços no mundo virtual antes de adquirir bens ou serviços tem se tornado hábito. O estudo mostrou que um terço dos consumidores faz a comparação de valores na internet antes de fechar uma compra, seja física ou no e-commerce. Essa atitude é ainda mais frequente entre os Millennials (nascidos entre entre 1981 e 1995).
Diante desse cenário de múltiplas escolhas percebido pelo consumidor, as marcas e empresas passam a ter a necessidade de uma melhor comunicação de seus valores, para posicionar suas soluções e oferecer produtos acessíveis, alinhados com as novas demandas.
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