A confiança das MPEs se manteve acima da média em abril. O indicador, medido pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Consumidor) e pela CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), alcançou 52,7 pontos no mês passado. Esta é a sétima vez consecutiva que o resultado supera 50 pontos, marca que separa otimismo – próximo a 100 pontos – do pessimismo – próximo a zero.
Na comparação anual, o indicador cresceu 2,73%, superando a marca de 51,3 pontos do ano passado. Já na comparação com o mês anterior, o índice de abril apresentou queda. Em março, o resultado foi de 55,3 pontos, o maior desde o começo da série histórica.
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Para o presidente da CNDL, José César da Costa, os resultados do indicador estão alinhados com as expectativas para 2018. “O País deverá crescer, em meio a um cenário de inflação sob controle e juros mais baixos. Não se pode ignorar, porém, que há importantes fatores de risco para a concretização do cenário. Entre eles, destaque-se o desenrolar da corrida eleitoral e o revés da agenda de reformas”, afirma.
Condições gerais
O índice de condições gerais é um dos componentes do indicador de confiança. O item registrou queda na comparação mensal. O indicador caiu de 43,7 pontos para 40,8 em abril. O resultado demonstra que os empresários não enxergam os últimos seis meses de forma favorável.
Em termos percentuais, 48% dos micro e pequenos empresários consideram que as condições da economia brasileira pioraram nos últimos seis meses. Apesar de elevado, o número alcançou 57% em abril de 2017. Já a proporção dos que notaram melhora da economia marcou 21% em abril.
Os empresários também avaliaram o desempenho dos negócios. O percentual dos que acham que houve piora da própria empresa passou de 45% para 40% em um ano. A proporção dos que avaliam positivamente os seus negócios alcançou 24% em abril.
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