Nesta segunda-feira (10), as #FORTES CHUVAS que atingiram a região metropolitana de São Paulo foram notícia em todo o País. Milhares de pessoas foram impactadas pelos transtornos causados por desabamentos, deslizamentos, paralisação de sistemas de transporte público e comércios fechados.
Este último item deve gerar um prejuízo de R$ 110 milhões para o comércio da região. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo.
A FecomercioSP levou em conta os setores sensíveis à compra por impulso, como supermercados, farmácias, vestuário, lojas de artigos esportivos, de livros, revistas, etc
Diversos locais sofreram com vias alagadas e transporte público limitado, como a capital, Osasco, Guarulhos e as cidades do ABCD. Com isso, três fatores devem resultar no impacto econômico para o setor:
1. MENOS GENTE TRABALHANDO
Muitos trabalhadores não conseguiram chegar às lojas onde trabalham, chegaram atrasados ou não conseguiram sequer sair de casa.
2. COMPRAS DE IMPULSO
As fortes chuvas, as enchentes e os problemas com transporte público reduziram a circulação de pessoas nos comércios. Compradores que geralmente passam nas lojas no horário de almoço ou no fim do expediente, por exemplo. Essas compras por impulso respondem por uma parte do resultado do comércio. Isso afeta menos as vendas de eletrodoméstico ou carros, que são compras programadas e que, nesse caso, foram adiadas.
3. DE PORTAS FECHADAS
Muitos varejistas não abriram as lojas, prevendo um dia mais fraco de vendas e com pouco retorno, ou ainda que não teriam funcionários suficientes para atender todos os clientes.
Esse montante de R$ 110 milhões representa 11% de tudo o que o varejo das quatro regiões (capital, Osasco, Guarulhos e ABCD) vende em média por dia no mês de fevereiro – ou 0,4% das vendas de um mês.
Segundo a FecomercioSP, as chuvas e enchentes não devem ter impacto sobre os preços, já que, por enquanto, a produção no interior do estado não foi afetada.
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