A liderança de uma empresa é fundamental para a sustentabilidade e inovação do negócio ao longo do tempo. Principalmente em tempos de adversidade como o que vivemos em decorrência da pandemia, os líderes são aqueles que mantém o time coeso, inspiram ações significativas na rotina da equipe e garantem o andamento da organização de forma fluida. Não à toa, a busca pelos chamados executivos C-level cresceu em 2021.
Segundo um levantamento da Future Talent, empresa especializada no recrutamento de profissionais para média e alta gestão, desde o início do ano houve um aumento de 20% na demanda de empresas por executivos para cargos de alta gestão.
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O C-Level faz parte do topo da hierarquia organizacional. Sua atuação, dependendo de cada setor ou área, vai desde o controle do orçamento, passando por resultados financeiros e operacionais, até a manutenção e disseminação da cultura organizacional. Fora isso, são profissionais com papel fundamental na gestão das equipes. “É uma pessoa que tem que ser planejadora e estrategista ao mesmo tempo em que é facilitadora para que as coisas aconteçam”, destaca Marcos Vietri, sócio da Future Talent.
O executivo explica que esse ano tem sido bastante positivo no quesito de recrutamento e seleção, especialmente no aumento na demanda por C-Level. “As empresas estão trazendo executivos de mercado para liderar determinadas áreas do negócio que antes eram tocadas por pessoas mais juniores ou mesmo pelo dono da empresa. Além disso temos visto muitas posições para novos negócios, empresas diversificando os segmentos de atuação”, detalha.
Tendência
A alta complexidade e a competitividade do mercado atual fazem com que esses líderes sejam cada vez mais necessário. Um estudo da Universidade de Harvard aponta que as equipes de primeiro escalão das grandes companhias quase dobraram de tamanho desde os anos 80. A necessidade de líderes com conhecimentos específicos puxa esse movimento, que substitui cada vez mais a presença de gestores generalistas.
Segundo a Future Talent, esse é um movimento que tem sido percebido nas empresas nacionais, principalmente em incorporadoras com forte atuação em projetos horizontais e empresa de tecnologia. Se antes o C-level costumava ser o fundador da organização, hoje o espaço envolve profissionais com capacitação específica. Algumas empresas também costumam selecionar profissionais internos para ocupar essas posições estratégicas, de acordo com a conexão com a atuação.
Papel fundamental
A capacidade dos líderes foi colocada à prova de muitas maneiras no cenário da pandemia. De acordo com uma pesquisa do PageGroup feita em parceria com o Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral, a agilidade tornou-se uma necessidade fundamental. Dos 230 líderes entrevistados pelo estudo, 40% relataram que estão tomando decisões com maior rapidez. Essas ações envolvem tanto decisões do negócio, operações e até gestão de pessoas.
A adaptação do período, seja em trabalho remoto ou em modelo híbrido, exigiu maior resiliência dos líderes, além do desenvolvimento de empatia e capacidade de unir os times de uma companhia.
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Neste período, a atenção para habilidades estratégicas foi o foco da maioria dos entrevistados, apontada por 29%. A gestão de pessoas e competências interpessoais (as chamadas soft skills) é o foco de 22% dos líderes enquanto 14% priorizaram habilidades financeiras.
*Com informações da Forbes
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