Tradicionalmente, o bem-estar era associado apenas à ausência de doenças físicas. Contudo, hoje ele passou a englobar diversos aspectos que contribuem para a qualidade de vida, incorporando saúde mental, emocional e social, o que reflete uma visão holística do ser humano. O bem-estar agora é compreendido como a capacidade de enfrentar desafios com resiliência, cultivar relacionamentos saudáveis, nutrir o crescimento pessoal e manter um equilíbrio entre as várias dimensões da vida.
No contexto do trabalho, essa evolução no conceito de bem-estar ganha cada vez mais destaque. As empresas passaram a entender que o sucesso não pode ser medido apenas pelos resultados financeiros, mas também pela satisfação de seus colaboradores. Dessa forma, promover o bem-estar no ambiente de trabalho envolve uma abordagem abrangente para criar um ambiente mais saudável e positivo.
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Trabalhar arduamente deixou de ser prioridade
para boa parte das pessoas
“Passamos cerca de um terço da nossa vida trabalhando, então é inevitável conferir ao trabalho uma influência de proporções significativas em nossa vida. Portanto, é preciso analisar se encontramos satisfação nessa ocupação, se estamos felizes, realizados e satisfeitos”, aponta Bruno Carone, idealizador e cofundador do Férias & Co., primeiro benefício de viagens do mundo focado em empresas que investem na saúde mental e na qualidade de vida de seus colaboradores.
Com o passar dos anos, principalmente no período pós-pandemia, as pessoas passaram a enxergar a vida com novos olhares, entendendo melhor o que gera felicidade e bem-estar, valorizando mais as relações humanas e a conquista de sonhos e metas. E com o trabalho não é diferente, diz Bruno Carone. “As pessoas estão deixando de olhar apenas para o salário, prestígio e autonomia e passando a olhar mais para o bem-estar na carreira e para benefícios que aumentem esse sentimento”.
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Benefícios e cultura organizacional também
passam por mudanças
A mudança no conceito de bem-estar pode ser vista nas práticas corporativas. Antes, as empresas priorizaram somente oferecer benefícios tangíveis, como plano de saúde e licença remunerada. No entanto, hoje em dia, o foco se expandiu para abranger aspectos emocionais e mentais. Políticas de flexibilidade no horário de trabalho, programas de saúde mental, espaços de relaxamento e apoio ao desenvolvimento pessoal são exemplos de como as empresas estão aplicando o conceito de bem-estar no trabalho.
De acordo com o relatório APA’s 2021 Work and Well-being Survey, publicado em 2021 pela Associação Americana de Psicologia, 34% dos entrevistados disseram que horários de trabalho mais flexíveis contribuem para uma vida mais saudável.
“Aqui no Férias & Co. temos diversos exemplos de clientes que buscavam um benefício inovador, que gerasse um grande impacto e engajamento dos colaboradores, além de proporcionar momentos especiais com suas famílias e amigos. Realizamos uma pesquisa em nossas redes sociais e de alguns parceiros. O resultado foi que mais de 70% das pessoas, que são colaboradoras de diversas empresas, sinalizaram que preferem o benefício de viagens em vez de outros benefícios. Isso é algo positivo, pois demonstra que as pessoas estão repensando o conceito e o significado do bem-estar, aderindo a novas ideias e abraçando novidades, que sem dúvidas, serão positivas para nossa sociedade”, complementa o idealizador e cofundador do Férias & Co.
Além disso, a cultura organizacional desempenha um papel fundamental na promoção do bem-estar. Empresas que valorizam a inclusão, a diversidade e o respeito mútuo criam um ambiente no qual os funcionários se sentem apoiados e reconhecidos. O estigma em torno das discussões sobre saúde mental está sendo derrubado, permitindo que os colaboradores busquem ajuda quando necessário, sem medo de represálias.
Priorizar o bem-estar dos colaboradores
traz resultados positivos
À medida que a conscientização sobre a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal cresce, as empresas têm notado que investir no bem-estar de seus funcionários é uma estratégia que traz benefícios a todos: aumenta a produtividade, uma vez que funcionários saudáveis e felizes tendem a ser mais engajados e motivados, e reduz o absenteísmo e o esgotamento, melhorando a retenção de talentos e reduzindo os custos associados à rotatividade.
Além disso, o investimento no desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores cria um ciclo de aprendizado contínuo, que se traduz em profissionais mais capacitados e preparados para os desafios do mercado. “Mas é importante que a empresa não adote esses comportamentos pensando apenas em ter uma boa reputação, e sim em contribuir com o próximo e a sociedade como um todo”, defende Bruno Carone.
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