O Banco Central reduziu a estimativa da inflação para este ano. Segundo a entidade, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá somar 3,8% neste ano. A previsão é menor na comparação com o relatório anterior, que estimava uma inflação de 4,2% no ano.
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A nova estimativa se distancia do centro da meta, que é de 4,5%. A previsão para 2019 também caiu. O novo relatório do BC revela a expectativa de que a inflação chegue a 4,1% no ano que vem (queda de 0,1% desde o relatório anterior). O centro da meta é de 4,25% para 2019.
A taxa básica de juros, que atingiu o menor nível em março, deve ter um novo corte, conforme indicou o Banco Central. A Selic pode ser reduzida de 6,5% para 6,25%. A decisão acontece na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que será feita em maio.
2017
A inflação oficial do Brasil fechou 2017 em 2,95%, abaixo do piso da meta. O centro era 4,5% e o índice ficou abaixo da tolerância, que chegava a 3% (1,5% para cima ou para baixo).
Em março do ano passado, o Banco Central previa uma inflação maior. Na época, o relatório divulgado estimou que o índice para o fim de 2017 seria de 4%. Já a contínua queda da Selic foi prevista pelo BC.
PIB
A previsão de crescimento do PIB se manteve em 2,6% para 2018. No ano passado, a economia voltou a crescer, registrando aumento de 1%. Porém, o Banco Central afirmou que “a economia segue operando com alto nível de ociosidade, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego” em seu relatório.
“Destaque-se, entretanto, que a retomada da economia tem se traduzido em redução gradual dessa ociosidade. Particularmente no mercado de trabalho, a taxa de desemprego tem seguido a tendência de queda, refletindo crescimento do emprego em ritmo ligeiramente superior à expansão da força de trabalho”, completou o BC.
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