Quais marcas de moda estão na cabeça dos consumidores? Segundo pesquisa realizada pelo XP Check, unidade de pesquisa da XP Investimentos, cada marca tem um poder atração, mas, na preferência geral, quem lidera é a Renner – citada por 20,34% dos pesquisados pela empresa.
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Para chegar à lista, a companhia entrevistou 1072 consumidores em todas as regiões do Brasil para identificar quais foram os comportamentos de compra de roupa no último mês e quais as preferências de marca.
os analistas identificaram que para cada marca escolhida, há diferentes atributos que faziam os clientes escolherem determinada marca. No caso da Renner, os atributos “produtos da moda” e “qualidade” foram os principais atributos citados.
O que chamou a atenção é que, em geral, o item preço não foi citado como o principal motivador de compra em três das cinco marcas consideradas favoritas pelos clientes. Apenas nas marcas C&A e Marisa o preço é fator para a preferência da marca. Veja no infográfico.
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Fatores de rejeição
A pesquisa mostrou que a ruptura de produto é o principal motivo da não compra. Os clientes reclamam da falta de produto desejado e de tamanho adequado. Nesse quesito, a Marisa apresenta o maior número de entrevistados que não compraram por não ter encontrado um produto: 50,25%; seguida de perto por Riachuelo, com 50%.
“A média da não compra por falta de produtos entre as empresas foco é de 45,73%, o que reforça que a grande dificuldade do setor é realizar o abastecimento eficiente das lojas. Neste ponto, podemos identificar oportunidade de incremento de vendas”, avaliaram os analistas do XP Check.
Considerando as marcas com a maior rejeição entre o público, Hering e Marisa se destacam, com 70,15% e 65,56% das respostas, respectivamente. Enquanto as demais varejistas apresentaram taxa mais baixas: C&A (51,77%), Renner (56,44%) e Riachuelo (57%).
A Cia Hering apesar de ser a terceira em preferência dos entrevistados, apresentou grau de rejeição elevado e também baixo nível de conversão de vendas (17,07%) por conta dos altos preços, segundo 31,39% dos entrevistados, e da falta de produtos, segundo 28,47%.
“O que demonstra que apesar dos consumidores gostarem da marca, isso não tem refletido em disposição para visitar as lojas. E aqueles que ainda entram nas lojas, consideram os preços altos ou não encontram produtos. Assim, é possível inferir que ainda há espaço para a empresa recuperar seus consumidores, corrigindo o pricing point e o mix de produtos do franqueado, mas essa credibilidade pode estar se deteriorando rápido”, dizem os especialistas.
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