Olha o pesado! Durante o carnaval o que mais se vê nas ruas são foliões e duas paixões nacionais: festa e cerveja. Para diminuir o impacto ambiental das latinhas consumidas durante os quatro dias de festa, algumas empresas prepararam estratégias de sustentabilidade em parceira com cooperativas de catadores e de reciclagem. A Ambev organizou campanhas de conscientização e apoio ao trabalho dos ambulantes. No Rio, a Liga das Escolas de Samba (Liesa) organizou um projeto de apoio à reciclagem para tornar a Sapucaí lixo zero nos dias de folia.
Para a Ambev, a latinha é uma das donas da festa, e movimenta todo um ecossistema que vai de vendedores ambulantes a catadores de materiais recicláveis, gerando impacto positivo e renda para os trabalhadores da festa mais amada pelos brasileiros. Neste ano, são mais de 30 mil parceiros cadastrados para trabalhar com a companhia durante os blocos.
Silvia Ferreira, que trabalha como ambulante há dois anos e usa a atividade como principal sustento à sua família: “O carnaval de rua cresceu e ajudou vidas a crescerem também em todos os sentidos”, conta. Para ela, o trabalho dos ambulantes “faz do guarda-sol o bar”.
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Além de apoiar o trabalho dos ambulantes e fornecer os kits com materiais de vendas, a companhia fez um treinamento obrigatório sobre consumo responsável de bebidas alcoólicas e enfrentamento ao assédio, junto com a Think Olga, consultoria de inovação social que ajuda a criar soluções para as desigualdades de gênero.
“A gente ama o Carnaval e, por mais um ano, estamos ao lado de ambulantes e catadores de todo o Brasil: apoiando em suas atividades, que geram renda para muitas famílias além de sustentabilidade para as festas, dando visibilidade a todos através das nossas ações de marketing. Afinal, o Carnaval não existe sem eles”, comenta Alexandre Costa, Diretor de Marketing da Ambev.
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Brasil é líder de reciclagem
O Brasil tem um excelente desempenho quando se trata de reciclagem de latas de alumínio: a taxa chega a 99%, segundo a Abralatas, a associação brasileira de produtores de latinhas. Para valorizar ainda mais esse ecossistema, em 2020 a Ambev inaugurou uma fábrica própria para produção de latas de alumínio. Hoje, a taxa de alumínio reciclado presente nas embalagens de seus produtos é de 77%.
A reciclagem garante um ciclo de vida com menor emissão de gases de efeito estufa em relação a outras embalagens. A produção de uma lata com material reciclado reduz em 95% a emissão de CO2 e de energia, em relação à lata produzida a partir do alumínio primário. Cada quilo de latinha reciclada economiza cinco de bauxita, minério utilizado para produção do chapa de alumínio. São questões que estão cada vez mais na lista de compra do consumidor consciente.
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Cada lata conta
A Marquês de Sapucaí tem um projeto para fazer do Carnaval carioca um evento lixo zero. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) e o Sistema Fecomércio do estado (Sesc RJ e Senac RJ) oficializaram uma parceria para evitar o descarte incorreto de toneladas de resíduos dos desfiles e servir de exemplo.
O Recicla Sapucaí contará com 15 máquinas de corte e fragmentação de metais, plásticos e vidros distribuídas em toda a passarela do samba. Além disso, haverá agentes em toda Sapucaí para estimular os foliões a descartar suas latinhas no local certo.
As latinhas de alumínio terão uma atenção especial do Programa Cada Lata Conta, em parceria com Abralatas, iniciativa mundial que existe há 14 anos em 19 países. No Rio, mais de 100 catadores de cooperativas farão a coleta, triagem e destinação correta dos resíduos. Todo material recolhido será revertido para os próprios catadores. No ano passado, foram coletadas 8 toneladas de latinhas na Sapucaí, e este ano a previsão é de chegar a 10 toneladas.
“Quer aprender, pegue uma latinha e bate uma na outra, tcha-tcha, tcha-tcha…”. Para dar sequência a essas histórias, a Ambev lançou a campanha #BlocoDaLatinha nas suas redes, que reforça a importância desse ecossistema para gerar venda para ambulantes, renda para catadores e contribuir com o meio ambiente.
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