A tecnologia está guiando alguns dos mais incríveis e criativos produtos e soluções em um mercado cada vez mais disruptivo. Com isso em mente, seria a tecnologia um facilitador da criatividade? Ou a criatividade um facilitador da tecnologia? Ou será que elas estão, juntas, em perfeita harmonia, como numa alquimia divina?
A definição de tecnologia varia:
“A aplicação de conhecimento científico para propósitos práticos, especialmente na indústria”; ou “Tecnologia é também a aplicação da ciência para resolver problemas”; e “Tecnologia é o conhecimento humano com o envolvimento de ferramentas, materiais e sistemas”.
No entanto, todas estas definições compartilham suas raízes na engenharia e na ciência e diferem muito da nossa percepção sobre o que é criatividade. Criatividade é o ato de transformar novas e imaginativas ideias em realidade. A criatividade é também caracterizada pela habilidade de perceber o mundo em novos caminhos, de encontrar padrões escondidos, de fazer conexões entre fenômenos, aparentemente não relacionados, e de gerar soluções.
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O mundo da tecnologia é aquele da predição e da precisão, enquanto a criatividade é um mundo de pensamentos alternativos, espontaneidade e disrupção. Podemos argumentar que, em vez de criar um oxímoro, esses dois mundos são, na verdade, altamente complementares com a criatividade fornecendo a faísca e a tecnologia, a execução. Então, estamos caminhando para um futuro em que o tecnólogo criativo é o rei (se é que isso existe), ou em que a colaboração ágil entre técnicos e criativos é essencial?
Não há dúvida de que quando essas duas palavras colidem em perfeita harmonia coisas extraordinárias acontecem a ponto de transformar vidas, criar e capturar enorme valor. Como líderes criativos envolvidos no crescimento do consumo de produtos e serviços; esse é um casamento que temos de encorajar a todo o custo. Sem isso, esses dois mundos não acompanharão as mudanças de paradigma que nos cercam nesta nova revolução industrial.