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Como abraçar a carreira de influenciador?

Como abraçar a carreira de influenciador?

Pensando em ser um criador de conteúdo digital? O SXSW mostrou como fazer isso em um mundo digital cheio de celebridades e influenciadores

O mundo digital trouxe para a arena das marcas novos atores: as “celebridades”, “youtubers” e “influenciadores”. Pessoas comuns que, de um vídeo para outro, as vezes por um Snap de 7″, tornam-se celebridades após uma viralização descontrolada. Entender como gerenciar marcas pessoais em uma era na qual consumidores parecem destinar a sua atenção para esse culto às celebridades digitais é um desafio e tanto. Se você decide ser uma marca, um influenciador, o que deve fazer? Tratar a si mesmo como marca é bem curioso. Devin Nash, Kristin Rimbach e Memo Macalpin, todos eles profissionais especializados na gestão dos novos talentos digitais e na construção de marcas e estratégias nesse novo contexto, participaram de um painel repleto de histórias, dicas e ideias no SXSW. “Como impulsionar a sua marca e expandi-la pelo Universo Digital” foi o tema da conversa. A plateia, composta por criadores de conteúdo, adolescentes, crianças de 12 ou menos (!) fez dezenas de perguntas. Estamos realmente diante de uma nova carreira.
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Como se começa a criar uma marca pessoal nesse meio digital? Por onde se começa a profissão? Kristin diz que é preciso achar o nicho, conversar com seus amigos e identificar exatamente que espaço sua marca pessoal deve ocupar. Nash ressalta que é importante definir que tipo de conteúdo será produzido e qual plataforma será priorizada – Facebook, Twitter, YouTube. Kristin fala que o importante é começar, não importa como. Mas nunca perder de vista que um nicho é importante. Como as plataformas estão disponíveis para todos, há concorrência demais.
“Nunca se perca de si mesmo, do que você é antes de se lançar à criação da sua marca”, defende Kristin. “Em uma perspectiva de marca, se você se considera um criador de conteúdo, deve usar redes sociais para divulgar seu trabalho. Mas é sempre bom considerar o Instagram para ganhar relevância”, diz Macalpin. Nash, por sua vez, diz que importa menos a rede social na qual você se sente bem. “O que importa é ir onde o seu público está. Se a sua audiência gosta de histórias no Snap ou no Instagram, é para lá que você deve produzir conteúdo”, defendeu o profissional.
Devin Nash defende o valor da persistência e consistência. Nunca se sabe quando o sucesso vai chegar, mas ele não virá por acaso. A ideia de se tornar um influenciador é ser pago pela influência que gera. Haverá um momento em que marcas irão procurar um influenciador e nesse caso, Kristin Rimbach dá um conselho valioso: “Não sejam idiotas. Leiam os contratos e avaliem se o dinheiro vale e se a sua independência não será contrapartida”. Macalpin endossa: “mesmo as menores tarefas, os menores trabalhos devem ser previstos em contrato”.
“De que forma sua mensagem pode ser única?”, pergunta Nash. E continua: “Quantas pessoas estão dispostas a dedicar-se o tempo todo para sua marca? É necessário ter 100% do tempo dedicado à criação de conteúdo. Pensar na atividade sem se desligar do conforto do emprego não costuma funcionar”. E Macalpin complementa: “você quer ser profissional, mostre e trabalhe suas redes sociais. Os agentes de talentos estão sempre a procura do próximo sucesso, do next big thing e se você não se expõe como criador de conteúdo, como ir adiante?”.
Macalpin costuma ficar longe dos números quando começa a trabalhar com um influenciador. “Não meço a influência pelo número de seguidores, mas pela capacidade de criar engajamento”. Nash diz que ninguém deve se frustrar por passar dias sem obter seguidores. Faz parte do jogo, segundo ele. Ser criador de conteúdo está relacionado ao sacrifício que você está disposto a assumir. Nash destaca que não há atalhos, o tempo do influenciador deve ser todo destinado à criação. “Um influenciador tem que estar focado em criar conteúdo”. Não faz sentido, segundo ele, que a partir do primeiro recurso conquistado com a criação do conteúdo, ver influenciadores gastando com carros e não investindo no que faça seu trabalho melhor. O dinheiro ganho deve ser investido em marketing para projetar a marca. E o influenciador deve olhar para os seus comentários e avaliações. Tomar cuidado para entender quem dá ao seu conteúdo apenas três estrelas. Essa é sempre a pior avaliação. Significa que você é indiferente, não é amado nem odiado.
Kristin diz que a estratégia de conteúdo passa também pelo influenciador conhecer o próprio gosto e relacionar-se, acompanhar outros influenciadores. Dessa forma, o conteúdo ganha relevância. E conteúdo relevante significa geração de valor. “Se você acredita no que oferece à sua audiência, você tem o direito de cobrar o que pede. Se você provê valor real em seu conteúdo, cobre. Não deixe por menos, nunca deixe por menos”, afirma Devin Nash.
Kristin faz uma última recomendação, segundo ela, fundamental: use sempre o próprio nome. Trabalhe seu nome nas redes por que isso facilita muito a indexação nos mecanismos de busca e a sua localização e identificado no mundo digital.
Pois bem: qual será a aposta mais promissora, considerando o que foi discutido nesse painel, em uma perspectiva brasileira: ser jogador de futebol, ator ou celebridade digital? Para nenhuma dessas carreiras há fórmulas, mas, ao contrário, há muito de fugaz. O apelo de ser influenciador é evidente. Gente que se mostra como é e faz de si mesmo, do conteúdo que produz, uma marca diferente que estabelece conexões com outras pessoas.
Como qualquer marca, um influenciador deve sempre corresponder às expectativas de uma audiência e fazer disso a base de seu relacionamento. E, quem sabe, do seu sucesso.
*Jacques Meir é Diretor Executivo de Conhecimento, Conteúdo e Comunicação do Grupo Padrão.

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