As empresas brasileiras não querem inventer a roda neste momento, mas buscam oportunidades em pequenos espaços. Levantamento da consultoria Vecchi Ancona – Inteligência Estratégica mostra que 43% das empresas querem investir em nichos de mercado ou produtos para enfrentar o momento econômico atual.
Embora essa parcela esteja em busca de novas rotas, a solução mais buscada para este momento é mesmo reduzir custos e despesas, segundo mostrou 67,5% das entrevistadas.
Outras 56% acreditam que é hora de otimizar processos, ao passo que 29% entendem que precisam direcionar seus negócios. Apenas 19% citam que o momento é o ideal para investir em pessoas e recursos. E apenas 2,5% dos entrevistados entendem que essa não é hora para fazer mudanças, mas aguardar.
?Em uma análise macro, pudemos sentir que apesar da maioria das empresas entenderem que devem tomar medidas efetivas para enfrentar o momento econômico brasileiro, estão sendo bastante conservadores, e de certa forma, mantenedoras das condições e modelos de gestão atuais?, avaliou, em nota, Ana Vecchi, sócia-diretora da consultoria.
Para Paulo Ancona Lopez, sócio-diretor da consultoria, há uma expectativa de que as empresas promovam mudanças efetivas a partir de agora. ?Nossa expectativa era de que as empresas se posicionassem de forma mais efetiva e ousada no enfrentamento da crise até para que, passado esse momento, elas estivessem mais preparadas para um novo mercado e um novo posicionamento perante o mercado e concorrentes?, disse, em nota.
Para o futuro, 64% dos entrevistados disseram que esperam que o mercado e a economia devem exigir mudanças inovadoras por parte do empresariado; 34% acham que tudo permanecerá como está por mais um ou dois anos; 33% dizem achar que o mercado e a economia vão exigir modernização por parte das empresas; 20% entendem que os cenários devem piorar nos próximos dois anos e 17% acham que tudo vai melhorar nos próximos dois anos.
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