Questionados se estariam dispostos a compartilhar suas informações com empresas, 31% dos brasileiros responderam que sim, desde que pudessem escolher quais dados dividir, revela o Global Mobile Consumer Survey, estudo realizado globalmente pela Deloitte. A pesquisa, que entrevistou 2.000 pessoas de 18 a 55 anos das cinco regiões do Brasil, mostrou ainda que 17% disseram estar dispostos sem qualquer restrição.
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Os resultados indicam que o brasileiro é altamente conectado: 57% dos participantes que possuem smartphones afirmaram verificar o aparelho menos de cinco minutos após se levantar. Em média, os usuários brasileiros de smartphones olham seus aparelhos 78 vezes por dia.
Os smartphones também têm se mostrado um canal emergente para campanhas publicitárias. A maior parte das propagandas recebidas por 35% vieram pelas redes sociais acessadas pelo dispositivo ? seguido de e-mails (33%) e vídeos (29%). ?O mobile advertising é um caminho importante e inevitável, que deve ganhar força com recursos da capacidade analítica combinados aos serviços baseados em localização, por exemplo?, disse em nota Márcia Ogawa, sócia-líder da Deloitte para o setor de Telecomunicações, Mídia e Tecnologia.
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Outra pesquisa mostra que os brasileiros jamais estiveram tão confortáveis em compartilhar seus dados com marcas que eles consomem. Entretanto, essa nova era de abertura não é baseada no altruísmo, mas na expectativa de receber algo em troca. A pesquisa Aimia Global Loyalty Lens Report 2015 revelou que 45% deles classificam suas informações pessoais como ?altamente valiosas?.
Entre as gerações, 53% da geração Z (nascidos entre 1990 e 2010) está disposta a compartilhar informações em troca de ofertas relevantes, enquanto 39% dos baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964). Por fim, 57% dos integrantes da geração Z não veem problemas em compartilhar o número do celular, enquanto 55% dos baby boomers pensa da mesma forma.
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