Saiba quais são as 25 marcas de varejo mais valiosas do mundo e quanto valem. Lista da NOVAREJO traz também detalhe das 10 maiores e todas as 75 que compõem o ranking da Kantar
Raphael Coraccini
O World Retail Congress 2018 anunciou as 75 marcas de varejo mais valiosas do mundo, segundo ranking da Kantar Consulting chamado “The Brandz Retail Top 75”. A Amazon domina o certame com folga. A empresa tem valor de mercado estimado em mais de 165 bilhões de dólares, o dobro do Alibaba, empresa que é considerada a versão asiática da Amazon. Os fast foods McDonald’s e Starbucks estão no top cinco. O Walmart, empresa com a maior receita líquida do mundo, ocupa a oitava posição.
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Confira a lista completa com destaque para as 25 mais bem colocadas:
Amazon
Seattle, Estados Unidos – 1994
A Amazon tem o varejo como apenas um dos seus negócios. A empresa de Jeff Bezos se destaca primeiro pelo seu potencial tecnológico, com seu serviço em nuvem e meios de pagamento, por exemplo. A companhia também tem como diferencial a capacidade de transportar e armazenar e vem apostando no seu serviço Prime, de entrega de produtos, para ganhar mercado no mundo todo.
A empresa avançou sobre o varejo físico com a aquisição, em 2017, da Whole Foods, 41ª varejista mais valiosa do mundo.
McDonald’s
Oak Brook, Estados Unidos – 1955
Atuante em 120 países, O McDonald’s tem quase 37 mil restaurantes em todo o mundo e serve 69 milhões de consumidores diariamente, segundo dados de 2016. Catapultada à posição de uma das maiores marcas de todos os tempos, o McDonald’s foi grande case de publicidade ao longo do século 20 e no século 21 trabalha para adaptar seus produtos às novas exigências dos consumidores em relação à procedência dos alimentos e qualidade nutricional.
Alibaba Group
Hangzhou, China – 1999
O Alibaba cresce de maneira exponencial, a uma média de 50% ao ano. Esse resultado fica mais evidente durante o Dia dos Solteiros, comemorado no dia 11 de novembro, na China. Só nas plataformas do Alibaba, a data faz girar mais de 25 bilhões de dólares, resultado maior que as quatro maiores datas do varejo nos Estados Unidos juntas.
O Alibaba reúne plataformas em torno de si, o que faz com que seja muito mais uma empresa de marketing e distribuição do que propriamente uma varejista. Taobao, portal C2C, e Tmall, B2C, são as principais plataformas de vendas on-line. O Alibaba oferece um serviço completo de mídia, entretenimento e conteúdo pelo Alicloud e tem também o seu próprio meio de pagamento, o Alipay. O gigante chinês também está expandindo seu domínio no varejo físico.
Starbucks
Seattle, Estados Unidos – 1971
Com mais de 27 mil lojas em todo o mundo, o Starbucks ganhou relevância com seus cafés e bebidas variadas, quentes e frias, e lanches. Mais do que produtos alimentares, a rede oferece experiência, palavra muito disseminada no varejo hoje. A marca apostou em seus produtos e no conforto de suas lojas como os principais meios de divulgação.
A Starbucks foi pioneira na aplicação da transformação digital em suas lojas, permitindo que os clientes pagassem por seus smartphones via aplicativo e somassem pontos para retirada de prêmios via programa de fidelidade.
5. The Home Depot
Atlanta, Estados Unidos – 1978
Os enormes armazéns da Home Depot sobrevivem à era das lojas pequenas. A marca cresceu apoiada tanto na venda para consumidor final quanto para empresas e profissionais. Impulsionada pela concorrência de grandes empresas, como Amazon, que passaram a atuar no setor, a marca vem ampliando sua participação na internet e unificando os canais.
A Home Depot atingiu a marca de 100,6 bilhões em vendas ao longo de 2017. As vendas na internet aumentaram 20% em apenas seis meses e já compreendem 6,4% das vendas totais da empresa.
Louis Vitton
Paris, França – 1854
A Louis Vitton ampliou seus domínios pelo mundo por meio de boutiques independentes, lojas próprias e, agora, por meio da internet. As bolsas famosas da marca se juntaram a uma gama ampla de produtos como perfumes, relógios, joias e acessórios. Já estabelecida nas economias ocidentais, em especial nas americana e europeia, a marca vem perpetuando seu crescimento por causa dos mercados asiáticos, em especial o chinês e o japonês.
Em 2017, a marca criou um sistema de lojas pop-up para atingir os consumidores millenials.
Nike
Beaverton, Estados Unidos – 1964
A Nike anunciou uma grande reorganização de suas atividades ao longo de 2017, cortando o número de linhas de tênis que oferece. A ideia da marca é ampliar suas pegadas no mundo digital, especialmente com a produção de tênis personalizados, e focar nas 12 principais cidades em que atua, em 10 países. Los Angeles, Nova York, Londres, Paris, Milão, Cidade do México, Tóquio, Seul, Xangai e Pequim concentram 80% das vendas da Nike.
A empresa está testando também uma loja própria na plataforma da Amazon e trabalha redesenhando sua logística de forma a reduzir os tempos de espera de 60 para 10 dias.
Walmart
Bentonville, Estados Unidos – 1962
O Walmart tem como desafio manter os preços baixos, característica que o tornou o maior varejista do mundo, ao mesmo tempo que ingressa no varejo 4.0, que exige experiência na loja física e omnicanalidade. A marca tem investido em iniciativas para melhorar sua imagem, em especial no mundo digital. O Walmart é o maior varejista de produtos de mercearia nos Estados Unidos e responsável por gerar nada menos que 62% das vendas mundiais do mercado doméstico.
Após a implementação de um programa de US $ 2,7 bilhões em 2015, a rede vem ampliando seu programa de treinamento de trabalhadores e aumentando as remunerações. Para ampliar sua participação no mercado, o Walmart aposta na compra de empresas, como a Jet.com.
A empresa é conhecida como o maior varejista do mundo por causa das receitas líquidas que registra. Em 2017, atingiu 485,9 bilhões.
O Walmart vem utilizando sua ampla infraestrutura para facilitar os serviços de entrega aos consumidores. Em mais de mil lojas já é possível retirar alimentos comprados pela internet.
Hermès
Paris, França – 1837
Mais conhecida por seus lenços de seda e bolsas de couro, a Hermès produz também artigos para decoração, perfume e joias. Recentemente, a marca expandiu seu portfólio com produtos e, couro para carros de luxo.
O foco da marca tem sido aumentar sua produção e reduzir os tempos de espera para seus itens mais procurados. Assim como a Louis Vitton, a Hermès também aposta em lojas pop-up para atrair consumidores mais jovens. As lojas são chamadas de Hermesmatic e se assemelham a lavanderias retrô.
A marca também está apostando em serviços para alavancar suas vendas e lançou o Hermès Tie Society, uma espécie de clube de gravatas que permite ao cliente receber gravatas novas bi ou trimestralmente por meio de um programa de assinatura.
Zara
Arteixo, Espanha – 1974
Apesar dos preços pouco amistosos de suas roupas e acessórios no Brasil, a Zara é mundialmente conhecida por ser capaz de oferecer produtos de qualidade por preço acessível e acompanhando de perto as mudanças do mundo da moda. A marca desenvolve e lança novas coleções em dias ou semanas em vez de meses, como é o normal da indústria.
O rápido giro é um dos maiores atrativos aos clientes cativos, que retornam regularmente para novas compras. Para isso, a empresa trabalha de maneira precisa, com um estoque mínimo que garante abastecimento sem sobras. É uma linha tênue sobre a qual a marca consegue caminhar.
A Zara tem uma rede de mais de 2 mil lojas pelo mundo todo, distribuídas por 94 países. A estratégia de expansão da marca inclui fechamento de lojas tradicionais para abertura de pop-ups e implementação de tecnologia nas lojas físicas remanescentes.
O dono da marca, Amâncio Ortega, foi classificado pela Forbes como o homem mais rico do mundo, em 2016. Em 2018, a lista tem Ortega na sexta posição e Jeff Bezos na liderança.
Conheça as demais marcas que estão entre as 25 mais caras do varejo no mundo:
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