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10 tendências do financiamento coletivo no Brasil

10 tendências do financiamento coletivo no Brasil

O surgimento do financiamento coletivo como alternativa rápida e barata de obter investimentos está impactando os critérios de risco, viabilidade e credibilidade

Para os que ainda não estão familiarizados com a sistemática do crowdfunding (palavra em inglês para definir ?financiamento pela multidão?) ele significa, em poucas palavras, um formato inovador de obter financiamento para projetos, dos mais diversos segmentos, utilizando-se de um site para divulgação e das redes sociais para disseminar a arrecadação das doações. Dividem-se em quatro segmentos macros: doações para projetos em troca de recompensas, empréstimos para empresas, financiamento de startups e investimento imobiliário.

O crescimento exponencial das campanhas e dos resultados do financiamento coletivo mundo afora, têm aguçado novos empreendedores a buscarem a criação de plataformas ou de projetos que possam ser validados e alavancados pela multidão, em um movimento nunca visto nas modernas redes sociais. Este ano, o mercado terá movimentado mais de 5 bilhões de dólares, com perspectivas fortes de crescimento para 2015 e seguintes.

Assim, observando as tendências de mercado e potenciais linhas de convergência do setor, estimamos dez tendências que serão reforçadas ou criadas para o ano de 2015.

Tendência 1 ? Sites especializados em ?nichos? crescerão exponencialmente
Plataformas que explorem nichos específicos, com grande número de seguidores e consolidação de marcas ou produtos, têm muita chance de decolar em 2015. Afinal, o financiamento coletivo com uso das redes sociais nada mais é do que uma versão melhorada dos grupos de investimentos. Só que em uma proporção maior. Bebidas, vestuário, acessórios, literatura, saúde para mulheres e coisas desse tipo tendem ao sucesso;

Tendência 2 ? Campanhas de ?tudo ou nada? diminuirão consideravelmente
As campanhas atualmente estão estruturadas, em sua maioria, no tudo ou nada: se não angariar 100% do valor pleiteado, o projeto não é ativado e os financiadores recebem o dinheiro de volta. Existem plataformas que já trabalham de forma diferenciada, possibilitando campanhas do tipo ?o que arrecadar, leva!?. Isso é uma tendência para 2015: os financiadores, mesmo que não atinjam o número total pleiteado pelo idealizador do projeto, ficam frustrados quando ele não é ativado, o que muitas vezes desestimula o aporte em um novo projeto. Junte-se a isso as políticas de alguns sites que dificultam demais a devolução dos valores.

A essência do financiamento coletivo está justamente no apoio do projeto, ou seja, quem contribuiu, quer ajudar! Assim, novas formas de campanhas estruturadas para que os valores arrecadados sejam repassados aos idealizadores, surgirão no próximo ano. Atrelado a isso, os sites terão que desenvolver políticas fortes de esclarecimento aos usuários da possibilidade de um projeto que não atinge o mínimo estipulado, a probabilidade que possui de não dar certo ou ter uma grande taxa de atraso ou insatisfação;


 

Tendência 3 ? Campanhas ?verdes e sustentáveis? ganharão relevância
A onda de sustentabilidade é muito bem recebida pelo brasileiro. Gostamos disso certamente em razão de nossa vasta biodiversidade e recursos naturais. Projetos ligados a energia solar e eólica devem ganhar visibilidade na rede para financiamento coletivo. Some-se a isso o aumento considerável dos custos de energia para o próximo ano, que devem impulsionar milhares de financiadores em projetos que possam viabilizar produtos e serviços que ajudem a reduzir custos energéticos.

Além disso, as recompensas nesse segmento costumam ser muito gratificantes, a par de seu valor econômico. Projetos ligados a comunidades carentes para saneamento básico, gestão de resíduos sólidos nas cidades e recuperação de áreas degradadas têm grandes chances de sucesso em 2015;

Tendência 4 ? Grandes marcas e Poder Público começarão a utilizar campanhas para validar novos produtos e serviços
Já existem plataformas que criam campanhas ?teste? justamente para validar e criar o público alvo do produto ou serviço que se quer lançar. O grande número de projetos atuais sobre produtos e serviços ainda está concentrado em criadores, desenvolvedores e empresas muitas vezes anônimas ou pouco conhecidas do grande público. Porém, este será o ano das grandes marcas iniciarem processos de validação de produtos e serviços. Empresas consolidadas já perceberam que essa validação prévia pode economizar milhões de reais em recalls ou mesmo em marketing erroneamente direcionado.

Na mesma esteira, o Poder Público, através de seus mais distintos órgãos, deve dar os primeiros passos na apresentação de projetos para o financiamento coletivo. Por mais estranho que possa parecer, se as campanhas forem bem estruturadas e os incentivos fiscais adotados juntamente com as recompensas for interessante, mais do que doações de contribuintes pessoa física, empresas podem direcionar investimentos a setores públicos aos quais jamais teriam acesso em formatos tradicionais de licitação.
Alguns acenam para o problema da legalidade dessa forma de arrecadação, porém o Poder Público pode receber em doação contribuições não onerosas da população;

Tendência 5 ? Projetos estritamente pessoais devem diminuir a taxa de sucesso
A mote do financiamento coletivo, especialmente em causas de saúde para pagamento de despesas médicas comove e envolve sobremaneira as pessoas. Muitas campanhas de sucesso nesse segmento tiveram espaço em 2014. Contudo, com a consolidação dos meios, unido a alguns ?abusos? de gente pedindo dinheiro literalmente para quase tudo, fazem com que o mercado de doações diretas para causas pessoais passe por um crivo mais apertado.

Não estou querendo dizer que não terão sucesso. Só estamos indicando que terão um critério maior de doação, já que os riscos de simplesmente estar se angariando dinheiro para nada, são significativamente maiores do que em projetos estruturados e de cunho social amplo;


 

Tendência 6 ? O segmento de ?participações societárias? (equity) e empréstimos devem evoluir pouco em razão das regulamentações
Sem dúvida os dois segmentos com maior potencial de rentabilidade na modalidade de financiamento coletivo, mas ainda pouco exploradas no Brasil, em grande parte em razão das limitações impostas pela legislação, que não consegue reconhecer nesses segmentos a legalidade adequada.

Junte-se a isso que o Brasil ainda é um país com grande demanda reprimida de crédito, o que faz com que as pessoas busquem financiamentos em instituições bancárias e financeiras tradicionais, ao invés de pesquisar online por melhores alternativas. Outro ponto que impacta negativamente no Brasil é a dificuldade de implementar o Cadastro Positivo de crédito, que viabilizaria de maneira mais segura as análises dos bons pagadores em operações online.

O segmento de participação societária deve ter novidades, porém com impacto absoluto reduzido, pelo menos enquanto não obtivermos da CVM e de demais órgãos regulamentares as linhas que serão seguidas para investimentos dessa natureza. Grandes bancos já iniciaram alguns movimentos de consolidação para medir esse mercado, mas nada ainda muito significativo;

Tendência 7 ? Novos sites internacionais devem aportar no Brasil em segmentos específicos
A par das dificuldades legais e regulamentares no Brasil, grandes sites internacionais estão efetuando estudos avançados sobre o mercado local, com foco em aportar suas bases em breve. 2015 deve assistir algumas grandes plataformas oferecendo serviços por aqui, em moeda nacional, além da possibilidade de se contribuir com projetos em outros países também;

Tendência 8 ? Investimentos em imóveis através de plataformas de financiamento começarão a ser estruturados
Não é segredo para ninguém que o país vive um crescimento do mercado imobiliário diferenciado. Plataformas ligadas aos investimentos dessa área ainda não se mostraram publicamente no país, mas iniciativas desse gênero logo estarão encartadas no mercado de financiamento coletivo.

Acredito que em 2015 as primeiras plataformas ligadas ao segmento imobiliário iniciarão suas atividades no Brasil e com forte apelo aos investidores não qualificados, ou seja, aqueles que em geral não têm acesso algum a investimentos desse nível nos formatos tradicionais dos bancos, corretoras e gestoras de fundos de investimento. É um mercado que promete movimentar quantias consideráveis;
 

Tendência 9 ? Consultorias especializadas e novos segmentos de serviços surgirão para as plataformas de financiamento coletivo
Todo novo segmento de mercado, que demande regulamentação, abre a possibilidade para novos serviços. As plataformas de financiamento coletivo precisam de equipes que tenham condições de analisar os projetos de maneira profissional, identificando potenciais riscos ou irregularidades aos financiadores.

Agentes especializados em avaliação, simulação de cenários e vendas devem ser disputados em 2015, criando-se um mercado de trabalho da nova economia totalmente desvinculado das atividades tradicionais. Literalmente prestadores de serviços terão a oportunidade de inventar novos trabalhos, buscando sempre segurança e retorno aos financiadores e aos idealizadores dos projetos.

Um setor muito promissor para 2015 será o de apólices de seguros para projetos disponibilizados nos sites e que tenham um potencial de risco de perda maior do que o normal. Com um valor adicional geralmente muito pequeno, financiadores poderão se proteger de espertinhos criadores de projetos que eventualmente não prestem contas de suas atividades. Isso protege os usuários, mas mais ainda os sites: afinal, demandas judiciais ligadas a projetos não cumpridos podem custar somas significativas aos sites que não estejam devidamente preparados;

Tendência 10 ? Aprovação do projeto de lei e incentivos fiscais devem movimentar o debate no próximo ano
Sendo o Brasil um país legalista, urgente teremos que regulamentar o segmento. Teremos em apreciação o projeto de lei que trata da regulamentação das atividades de financiamento coletivo no país, especialmente por conter figuras de incentivos fiscais muito interessantes aos financiadores dos mais diversos segmentos.

Some-se que este ano é marcado por um novo Congresso, de maneira que teremos a oportunidade de uma nova legislatura apreciar a ideia contida nesse novo formato de negócio. Torcemos para que o projeto seja bastante discutido, adaptado e devidamente aprovado o quanto antes, trazendo mais segurança jurídica e institucional aos empreendedores, investidores e usuários das plataformas de crowdfunding brasileiras.

Algumas conclusões
Essas são as perspectivas que temos observado no mercado de financiamento coletivo ao analisar movimentos sociais digitais nos sites mais expressivos no país, além da taxa de sucesso/fracasso dos projetos apresentados nessas plataformas.

Outro item muito relevante para esse mercado é a simplificação e o barateamento dos meios de pagamento para que as transações online ocorram com mais rapidez e simplicidade. Além disso, os sites nacionais precisam investir pesado em aplicativos para dispositivos móveis, já que uma grande parcela dos usuários de redes sociais passa mais tempo ao seu telefone, o que facilitaria muito as arrecadações.

Não podemos esquecer que o marketing ostensivo por parte dos sites precisará de investimento pesado. Afinal, mesmo com o uso das redes sociais digitais, os brasileiros ainda conhecem muito pouco sobre financiamento coletivo, deixando o mercado muito restrito aos potenciais doadores recorrentes. É muito parecido com o que ocorreu com os sites de leilão, os quais foram para as cadeias tradicionais de TV para ampliar seu campo de atuação.

Some-se a isso as tendências naturais de regulamentação e de adequação de ambiente de negócios, natural para um segmento tão inovador quanto esse. O Brasil possui algumas características que diferenciam nosso mercado de financiamento coletivo dos países desenvolvidos, especialmente pela falta de familiaridade do usuário da internet com o uso de meios de pagamento eletrônicos. Além disso, culturalmente, o brasileiro é mais cauteloso quando se trata de operações online, haja vista que somos mundialmente conhecidos pelas centenas de fraudes eletrônicas na rede.

Esse cenário desencoraja ou restringe, e muito, o desenvolvimento mais acelerado das plataformas de financiamento coletivo, especialmente as mais agressivas, como as de empréstimos e do segmento imobiliário. Mas nada que o fluxo normal de negócios não solucione. Bem vindo a era do Dinheiro da Multidão!

***

Vinicius Maximiliano Carneiro é advogado corporativo, gestor contábil e financista, é especialista em Direito Eletrônico e idealizador do projeto vencedor do Prêmio Sesi-Senai Inovação 2010 sustentável ?Dinheiro Verde?.

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