As vendas do varejo caíram 4,2% em fevereiro, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa do instituto mede o desempenho do varejo nacional e é termômetro “oficial” do setor.
Apesar do recuo nas vendas, o varejo conseguiu aumentar em 7,3% a receita na mesma base comparativa.
Na relação mensal, porém, foi possível verificar recuperação: em fevereiro, houve aumento de 1,2% no volume de vendas e de 1,3% na receita nominal. Segundo o IBGE, o crescimento do volume de vendas verificado em fevereiro foi o maior desde julho de 2013, quando as vendas cresceram 3%.
Considerando o varejo ampliado, aquele que considera também materiais de construção e concessionárias, o volume de vendas cresceu 1,8% e a receita 2,9% na comparação mensal. Frente a fevereiro de 2015, porém, as vendas caíram 5,6% e a receita aumentou 3,3%.
No acumulado do ano, contudo, tanto o varejo restrito, como o ampliado, segue em queda: volume de vendas caiu 7,6% no primeiro caso e nada menos que 10,1% no segundo caso.
Entre os segmentos, na comparação com fevereiro do ano passado, quem pesou no resultado negativo foi o segmento de Móveis e eletrodomésticos, que registrou queda de 10,9%; Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com recuo de 11,4%; Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 1,4%; além de Tecidos, vestuário e calçados, cujas vendas caíram 10,8% nessa base comparativa.
Ainda: Combustíveis e lubrificantes apresentaram queda de 4,1% nas vendas, seguido por Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-17,3%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,3%).
Segundo os resultados, a única atividade com impacto positivo no resultado global no varejo foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,2%).