As marcas próprias movimentaram R$ 3,6 bilhões entre agosto de 2014 e agosto deste ano, segundo estudo da Nielsen. O valor foi 6,1% maior do que o registrado no período anterior.
Com isso, as marcas próprias alcançaram uma participação 5,1% do mercado. Apesar disso, o aumento foi inferior às demais marcas. ?O fato de ainda existir certo receio do consumidor com a Marca Própria, devido ao custo mais baixo, também colabora para que ela tenha seu desempenho enfraquecido?, explicou em nota Jonathas Rosa, analista de mercado da Nielsen.
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Ao contrário do que o senso comum diz, as classes A e B são as principais fontes de consumo das marcas próprias. ?Por isso, é um momento importante para o varejo destacar no ponto de venda e nos diferentes materiais de comunicação as qualidades e vantagens dos produtos de marca própria, que vão além do preço?, ressalta ele.
Segundo a pesquisa, os supermercados apresentam a maior frequência de compra e a maior quantidade de consumidores que voltam ao local para comprar itens de marca própria. “O desafio no varejo é ampliar o tamanho da compra”, disse Jonathas Rosa.
No supermercado, o ticket médio de marcas próprias é de R$ 32,40. Os alimentos que apresentaram maior taxa de crescimento foram impulsionados por maior intensidade promocional, como os casos de bronzeadores, água de coco, água mineral e lenços umedecidos.
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