O consumidor adora ser surpreendido, mesmo quando não tem a mínima ideia do que ele realmente deseja da sua empresa. Nesse sentido, o nome do jogo é inovação, mas algo que seja orientada para o consumidor. Esse foi o ponto de vista do painel “As 50 empresas mais inovadoras do país – insights e descobertas”, do Whow e que tomou como base um estudo publicado na edição deste mês da Consumidor Moderno.
Autor da pesquisa, Daniel Domeneghetti, fundador e CEO da Dom Strategy Partner, não compareceu ao evento por motivos particulares. Assim, coube a Jacques Meir, Diretor de Conhecimento e Plataformas de Conteúdo no Grupo Padrão, a explicação sobre todo a metodologia sobre o estudo sobre as 50 empresas mais inovadoras do Brasil.
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Em linhas gerais, o estudo buscou entender a inovação no universo corporativo brasileiro. No entanto, não foi qualquer tipo de incorporação de algo novo: necessariamente ele deveria algo orientado para o consumidor.
Uma tarefa nada fácil, mas o estudo se mostrou consiste e vigoroso na missão que se propôs a exibir para todo o país. Primeiro, procurou ouvir uma quantidade de executivos brasileiro: foram pré-selecionadas as mil maiores empresas brasileiras de diferentes empresas, que passaram por alguns requisitos até finalmente alcançar o número de 414 companhias. São essas as empresas que realmente tinham algo a contar sobre a inovação para o cliente.
Critérios
A etapa seguinte, conta Meir, foi cruzar os dados das empresas com 12 critérios agrupados em três grandes colunas, sendo alguns com peso 1, outros com peso 2 e, por fim, alguns critérios com peso 3. “A tecnologia e mobilidade possuem peso um e vocês sabem o motivo? Simplesmente porque hoje em dia se esses requisitos não estiverem no contexto da empresa, você está fora do jogo e isso é muito para claro para todos”, afirma.
Jacques Meir enumerou todos os critérios e a sua relação com o consumidor. Mais do que isso, ele citou exemplos práticos de companhias que aplicam esses critérios na rotina da companhia.
É por esse motivo que eles aparecem no ranking das 50 empresas mais inovadoras. No topo da lista, a aparece a Apple – o que, convenhamos, não necessariamente chega a ser algo surpreendente. No entanto, o que realmente surpreende é o bom posicionamento de empresas de convergência, como é o caso das telecomunicações.
“Isso indica que o setor de convergência começou a trabalhar com big data. O atendimento é ruim, mas está melhorando. A grande dificuldade dessas empresas é que eles ainda não sabem como lidar com uma diversidade da ordem de 30, 40 ou 50 milhões de clientes. Eles precisam ser clusterizados”, concluir Meir.
Outro destacado por Meir é o varejo eletrônico, que tem introduzido algumas tecnologias no mercado brasileiro. Não à toa, o e-commerce é um dos destaques no estudo. Acesse AQUI e confira os resultados na edição 226 da revista Consumidor Moderno.
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