Os varejistas paulistanos afirmaram em pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) que a ruptura nos estoques diminuiu, em agosto.
A proporção de empresários que declarou ter excesso de mercadorias nas prateleiras caiu 1,1 ponto porcentual na comparação mensal para 32,2%, enquanto a parcela que considerou ter falta de produtos em estoque subiu 1,2 p.p. – de 14% em julho para 15,2% neste mês.
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O índice geral de estoques, medido pela FecomercioSP e que faz uma média das variáveis, caiu pelo quarto mês consecutivo, ao passar de 105 pontos em julho para 104,8 pontos em agosto, leve queda de 0,2%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador registrou retração de 2,1%.
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, tanto no comparativo mensal quanto no anual os resultados podem ser considerados positivos, já que as quedas se baseiam no aumento das respostas dos empresários que avaliam ter insuficiência de produtos e também pela diminuição na proporção dos que declaram ter estoques acima do desejado.
Ainda de acordo com a entidade, se houvesse uma demanda muito forte na economia, além de problemas de oferta e dificuldade na execução de pedidos com prazos de entrega muito longos entre a indústria e o comércio, ter estoques abaixo do desejado seria um problema grande.
Todavia, a avaliação do órgão é que “a economia está com forte ociosidade, e o ajuste de estoques por meio de sua aquisição pode ocorrer de forma rápida e sem grandes custos ou perdas de vendas para o varejista. Estoques elevados em um ambiente de vendas fracas são mais problemáticos”, avalia a Federação.