O grupo de 15 entidades de varejo e serviços que tem se reunido com representantes do governo em Brasília para defender o setor está discutindo a criação de uma jornada móvel de trabalho. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a ideia é criar uma cota de trabalhadores cujos horários de trabalho acompanhem a flutuação do número de clientes nos PDVs.
?Hoje, o varejo tem um quadro de funcionários maior que o necessário em alguns horários, e menor em outros?, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). As conversas com o governo começaram em maio e se intensificaram com a queda da atividade econômica, que começa a impactar o varejo não apenas nas vendas, mas também em demissões.
Pela proposta do varejo, aposentados, trabalhadores da terceira idade, jovens e estudantes teriam jornada de trabalho flexível, atuando em determinados horários ou em alguns dias da semana. Até 2013, o comércio tinha como base a CLT, que considera uma jornada de 44 horas semanais, com possibilidade de alteração segundo acordo coletivo negociado com sindicatos. Em 2013, a lei que regulamentou a profissão de comerciário permite jornada de seis horas diárias, em turnos de revezamento.
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