Um estudo realizado pela Tripwire, empresa americana de segurança cibernética, aponta que apenas 28% dos varejistas dizem estar prontos para se proteger de ataque cibernético. Estar pronto, segundo a pesquisa, significa ter à disposição um plano testado de ação contra possíveis violações de software.
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Outros 21% disseram ter planos de combate a invasões, mas que só poderiam notificar seus clientes de invasões e riscos de roubos de dados 72 horas depois de um eventual crime cibernético. Ou seja, 49% dos varejistas pesquisados não se enquadram no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR na sigla em inglês), que impõe resolução em até três dias.
Perspectiva de melhora
Depois de casos alarmantes de roubos de dados em grandes empresas de tecnologia, apesar de todo aparato tecnológico que dispõem para combater crimes virtuais, o assunto ganhou mais notoriedade. No varejo, apenas 23% das empresas afirmam estar totalmente seguras e preparadas para absorver ataques.
Apesar dos dados alarmantes, há uma perspectiva de melhora. Quase 60% dos varejistas afirmam ter evoluído em tecnologia de combate aos crimes cibernéticos de um ano e meio para cá. A dúvida é se esse aumento das defesas é pelo menos equivalente ao desenvolvimento tecnológico dos malwares.