Uma pesquisa apontou que 30% dos sites do País não estão seguros. Os endereços não possuem o certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer), que promove uma conexão segura por meio de criptografia entre o servidor e os dados. A pesquisa é da Serasa Experian em conjunto com a consultoria BigData Corp.
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Entre os e-commerces, aproximadamente um em cada cinco sites (19%) não possui o certificado SSL e, portanto, não são considerados seguros. Sites corporativos são os menos seguros, segundo a pesquisa. Três quartos desses endereços não possuem SSL. Entre os blogs, 28% não possuem o certificado.
Brasil é o segundo país com mais crimes cibernéticos
O levantamento avaliou, ainda, que, até o final de abril, 45% dos sites que possuem o certificado terão suas licenças vencidas e precisarão renová-las. “Os consumidores devem ficar atentos para garantir que seus dados não estão à mercê de um possível roubo, verificando se o site possui certificado SSL, bem como outros itens como imagens em baixa resolução, links com redirecionamento para outras páginas e domínios diferentes do acessado”, alerta Murilo Couto, gerente de certificação digital da Serasa Experian.
Phishing, o golpe mais comum
Segundo as consultorias, a prática utilizada pelos golpistas no ambiente on-line com maior frequência é a de phishing, na qual os criminosos copiam as informações trocadas durante uma transação. Nesse tipo de golpe, os dados pessoais são roubados e usados por terceiros para firmar negócios ou contrair crédito sob falsidade ideológica.
2 milhões de tentativas de fraude
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, o Brasil encerrou 2017 com 1,9 milhão de tentativas de fraude, o que representa alta de 8,2% em relação a 2016. O primeiro bimestre de 2018 já totalizou mais de 300 mil tentativas, ou seja, uma a cada 17 segundos.
Segundo uma pesquisa feita nas agências da Serasa Experian, em novembro do ano passado, 13% dos entrevistados afirmaram já ter sofrido uma fraude e deste total, 36% afirmaram que a fraude foi relacionada ao cartão de crédito, o principal meio de proliferação de fraudes segundo os indicadores.
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