É possível criar um novo negócio com uma mentalidade de startup para a indústria de beleza e cuidados com a saúde? Este segmento, por sua vez, tem condições de trazer um modelo de negócios baseado mais em propósitos do que em lucro?
O Professor Augustine Bader pensou nisso. Seu desafio pessoal foi usar ciência avançada para entender como o corpo humano é direcionado pela crença de que os cuidados médicos são um direito universal. Trazendo inovações e descobertas da ciência das histaminas celulares para produtos de consumo, o grupo Augustine’s Bader trouxe grandes contribuições para a pesquisa biomédica e tratamentos de recuperação para aqueles que mais necessitam dela.
Essa história foi contada no Cannes Lions, em uma conversa do Professor Augustine Bader, Diretor de Tecnologia Celular da Universidade de Leipzig com Charles Rosier, Co-fundador da Augustine’s Bader. Eles falaram sobre o approach e a forma de comercializar as descobertas do professor e o propósito de não devolver à sociedade, mas sim dar mais a ela desde o início em um debate com o tema: “O futurismo no cuidado com a pele: ciência revolucionária provocando rupturas na indústria da beleza”.
A base da inovação proposta por Augustine’s Bader é uma tecnologia de comunicação que faz com as células transmitam informação umas para as outras e então habilitem terapias mais efetivas. Segundo Charles Rosier, Bader é um dos maiores gênios em terapias de cuidados com a pele da atualidade. Ele viu casos impressionantes de peles queimadas que foram recuperadas pelas terapias inovadoras do mestre alemão.
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Os cuidados com a pele foram um desafio para as tecnologias e a visão de Augustinus. “Na medicina, é possível oferecer e receitar produtos que possam ser inoculados na pele. Nos cuidados com a pele, temos de atuar de modo tópico, pensando em como oferecer nossa tecnologia de comunicação celular de forma efetiva, dentro dos princípios fisiológicos, que ativem as células capazes de reparar danos e marcas superficiais”, argumenta o professor. Essa tecnologia de comunicação que ativa as células, atua sobre as chamadas stem cells, e procura recuperar a capacidade das células se regenerarem. O mecanismo que nos faz envelhecer está inscrito nas células, mas é uma informação. A tecnologia proposta pela Augustinus Bader é trabalhar essa informação, para que ela envie sinais de regeneração e não de envelhecimento.
Suas pesquisas indicam uma nova abordagem para a saúde, fortemente influenciada pelas características da transformação digital. O enfoque preconizado por Yuval Noah Harari em seus best sellers “Homo Sapiens” e “Homo Deus”, de que morte e envelhecimento são problemas técnicos, parecem se confirmar com pesquisas e inovações ao estilo que profissionais como Augustinus Bader estão promovendo.