Enquanto os números divulgados ontem (20) mostraram que o varejo paulista demite mais do que contrata, os supermercados apresentam números diferentes: em agosto, a geração de empregos apresentou um saldo positivo de 1.552 vagas – resultado das 19.267 contratações e das 17.715 demissões no mês.
Apesar de positivo, o número é bem menor do que o registrado em agosto do ano passado, quando o saldo foi positivo em 5.248 vagas.
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Os números são do levantamento mensal da Associação Paulista de Supermercados (APAS) e consideram os comércios varejistas listados entre os supermercados, hipermercados, atacados de produtos de alimentos e bebidas, minimercados, mercearias, armazéns e comércio de hortifrutigranjeiros.
Segundo a pesquisa, na comparação com julho, houve um aumento de 0,3% no saldo de vagas do setor supermercadista. Em 12 meses, a alta foi de 1,06%.
Em se tratando apenas de supermercados e hipermercados, a evolução mensal dos empregos apresentou alta de 0,12%, o que representa 434 vagas adicionais, totalizando 352.209 colaboradores.
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O setor supermercadista brasileiro soma 1.823.341 de empregados e, em se tratando de supermercados e hipermercados, há um total de 1.159.428 colaboradores.
Ao contrário do varejo em geral, para o fim do ano as expectativas também são de aumento de contratações no segmento, embora em ritmo inferior aos demais anos. Devem ser geradas 4 mil vagas entre novembro e dezembro. No ano passado, foram mais de 8 mil vagas.
?As contratações só não serão maiores porque estamos diante de um cenário macroeconômico que impacta na maior demanda dos consumidores, além de uma inflação mais elevada que reduz o poder de compra, impactando diretamente nas vendas do comércio como um todo?, explicou em nota o gerente do departamento de Economia e Pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano.
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