A vinda dos pagamentos mobile por proximidade ao mercado de consumo trouxe facilidade e rapidez na conclusão da compra na loja física. No entanto, ao contrário do que pensa o senso comum, a Apple, mesmo com toda a popularidade e com o valor agregado de um produto como o iPhone, não conseguiu ter a mesma popularidade em seu serviço de pagamentos por meio de celulares como o Starbucks.
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A famosa rede de cafeterias teve mais vendas por meio de seu aplicativo de transações via proximidade do que qualquer outro player no mercado cujo serviço é até mais conhecido e propagado.
Segundo pesquisa do site especializado eMarketer, dos Estados Unidos, 23,4 milhões de usuários usam o serviço do Starbucks, deixando para trás a Apple, com 22 milhões, o Google, com 11,1 milhões, e a Samsung, com 9,9 milhões. Só o serviço de pagamentos de proximidade do Starbucks representa para a companhia 12% de todas as vendas.
A expertise do Starbucks está no pioneirismo (o serviço foi lançado em 2009), em seu programa de fidelização e nos descontos envolvidos quando os clientes usam o aplicativo do celular para comprar nas lojas físicas.
“O pagamento mobile do Starbucks ganhou força graças à sua capacidade de se vincular ao programa de recompensas. Para os usuários do aplicativo, o valor de pagar com o smartphone é claro e simples – você pode economizar tempo e dinheiro no registro, tudo isso acumulando recompensas e ofertas especiais”, afirma o levantamento do eMarketer.
Usuários de pagamentos por proximidade
O número de usuários de pagamentos por meio do celular nas lojas físicas, nos EUA, crescerá 14,5% até o final deste ano, chegando a 55,0 milhões. Visto isso, com esse cenário, em 2018, pela primeira vez, mais de 25% dos usuários norte-americanos de smartphones, com 14 anos ou mais, farão um pagamento móvel de proximidade pelo menos uma vez a cada seis meses.
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