O St. Marche nasceu, em 2002 apostando num nicho improvável no Brasil, de supermercados premium. A ideia de oferecer
atendimento qualificado ao consumidor não era algo que parecia promissor no setor supermercadista. Hoje, a palavra de ordem no segmento, até para os players mais populares, é experiência.
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Dono de uma rede de três bandeiras (St. Marché, Empório Santa Maria e Eataly), o St. Marche tem 20 lojas por São Paulo e região metropolitana e aposta no poder de despertar todos os sentidos dos consumidores durante a jornada de compra.
Rogério Bruxellas, diretor de Marketing do St. Marché, diz que a empresa nasceu para ser focada na experiência de compra. “Toda ambientação, projeto arquitetônico, configuração do espaço, música ambiente, atendimento, disposição dos produtos e degustação é feito para despertar todos os sentidos do cliente”, explica o executivo, que estará no BR Week deste ano para falar sobre a experiência sensorial dentro da loja física.
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O diretor afirma ainda que a empesa possui uma estrutura basicamente analógica, mas que os projetos de transformação digital estão sendo discutidos internamente como proposta para potencializar o ponto forte da marca. “A tecnologia aparece como elemento capaz de reunir todas as sensações”, avalia Bruxellas.
Programa de fidelidade
Se o uso da tecnologia como forma de aperfeiçoar a experiência de compra ainda é embrionário no St. Marché, no back office da companhia ela já se faz importante. O sistema de big data é responsável por organizar dados de 400 mil consumidores do programa de fidelidade da marca e oferecer promoções personalizadas.
Bruxellas afirma que as tendências observadas durante a NRF deste ano apontaram para o ressurgimento da loja física como centro das atenções no varejo. “O St. Marché desenhou uma tendência (para loja física) que está acontecendo agora. E continuamos acreditando nela”, ressalta o executivo.
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