É desafiadora a tarefa de estar em uma grande posição no mercado, ser uma empresa reconhecida pela tradição e, mesmo assim, ter que reinventar seu modelo de negócio a partir da transformação digital, impulsionada por um mundo mais conectado e por uma nova lógica de consumo.
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No Brasil, há ainda uma nítida lacuna sobre a integração entre canais de venda, em que a loja física se combina com o e-commerce e a operação passa a ser um só ecossistema. O que o varejo conhece como omnichannel e está tentando colocar em prática no seu back-office rotineiro é “apenas a ponta do iceberg”, diz o diretor de Vendas da Manhattan Associates, Marco Beczkowski.
A empresa, que oferece soluções de tecnologia para supply chain e gestão de estoques, tem ajudado o desenvolvimento de omnichannel no mundo por longos 12 anos e possui a mais abrangente solução do segmento, contemplando todos os pilares essenciais de uma operação omnichannel.
Atuação
Com 150 clientes apenas de omnichannel, dentre mais de 3.000 em todas as partes do mundo, incluindo grandes como Under Armour, Levi’s, Lacoste e Michael Kors, a Manhattan vê no Brasil certa dificuldade em inserir tal tecnologia, que no varejo é conhecida como Order Management System (OMS), sistema de gerenciamento de pedidos que integra a loja física, o e-commerce e todos os outros canais de venda e seus respectivos estoques.
“Ninguém nunca fez uma implementação plena de um OMS no Brasil. Alguns varejistas chegaram a implementar algumas funcionalidades omnichannel, mas é a ponta do iceberg de uma organização verdadeiramente omnichannel. Isso quer dizer que nenhum varejista conseguiu integração em sua plenitude, de forma customizada, escalável e de forma sustentável”, afirma Beczkowski.
O diretor da Manhattan diz que o conhecimento no Brasil sobre a complexidade e as oportunidades do omnichannel está aquém de outras nações. A companhia fechou um único roll-out para o mercado nacional no segundo semestre, mas acredita que o varejo brasileiro precisa, de forma mais rápida, prestar atenção em soluções como essa, caso o setor queira, de fato, se atualizar, economizar dinheiro e se tornar mais eficiente.
“Muitos com quem conversamos acham que não precisam ou que já estão fazendo. Há, na verdade, uma subutilização do omnichannel. O varejo brasileiro não está extraindo todo o potencial disso”.
Os 5 pilares do Omnichannel
Em uma plataforma SaaS (Software as a Service), que não demanda a compra de uma licença nem mudanças de infraestrutura, o sistema omnichannel oferecido pela Manhattan mostra todas a oportunidade de melhorias e otimização, muito além da “ponta do iceberg”, onde só se vê um omnichannel superficial.
Leia a matéria completa na 68ª edição da revista NOVAREJO