Assim como seres vivos, os processos, produtos e serviços das empresas precisam evoluir. O mesmo vale para os robôs: ao contrário do que se pode pensar, eles não chegam prontos ao atendimento. Na verdade, os robôs precisam aprender a ouvir, falar, escrever e até mesmo a interpretar. Este último desafio, porém, é o que há de mais complexo.
Esse aprendizado acontece por meio do Machine Learning e depende da expertise humana. Bruno Marinho, CIO do Grupo Services, conta sobre a experiência da empresa com o robô Zeus, agente digital de voz do Grupo Services, que fica mais inteligente a cada dia, tornando cada diálogo mais qualificado.
“Conforme agregamos novas palavras e expressões ao repertório do robô, a assertividade e a naturalidade aumentam”, diz. Na prática, isso acontece por meio de treinamentos realizados por colaboradores humanos: palavras não compreendidas são adicionadas pelos monitores no repertório do robô, melhorando o desempenho continuamente.
Marinho revela que, quando a empresa implantou o processo de Machine Learning, eram necessários de três a quatro meses para conseguir uma assertividade em torno de 85%. Hoje, em 20 dias é possível alcançar esse indicador. “Quanto mais tempo passa, mais enriquecemos nossas vias intuitivas e o processo de Machine Learning passa a ser mais rico”, explica.
A ideia do Grupo Services ao criar o Zeus, era permitir que ele aprendesse sozinho. E Marinho ressalta: isso é possível! Porém, para viabilizar o autoconhecimento, alguns passos ainda precisam ser dados.
Em vídeo, o executivo explica mais sobre o tema.