O número de recuperações judiciais requeridas no Brasil caiu 21,3% no primeiro trimestre do ano: foram 322 contra 409 no mesmo período do ano passado. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. Na comparação de março com o mesmo período de 2016, também houve retração: -20,9%, indo de 158 solicitações para 125.
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Todos os tipos de empresa registraram queda no acumulado do ano (janeiro, fevereiro e março. As micro e pequenas empresas lideraram o ranking de solicitações de recuperação judicial, com 201 solicitações (contra 229 no ano passado); as médias empresas foram responsáveis por 71 requisições (109 em 2016) e as grandes empresas fizeram 50 pedidos (contra 71).
A redução da inflação, dos juros e a possível saída da recessão econômica, mesmo que gradual, são apontadas para explicar os resultados do primeiro trimestre, na visão dos economistas da Serasa Experian.
Contraponto
Ao mesmo tempo que as recuperações judiciais diminuíram, os pedidos de falência tiveram leve alta, de 0,8%, indo de 391 para 394. Do total, 208 foram de micro e pequenas empresas (no mesmo período de 2016 haviam sido 192 no segmento); 79 foram de médias empresas (98 entre janeiro e março de 2016) e 107 pedidos de grandes empresas (101 para os meses correspondentes em 2016).