Pesquisa realizada pela Mobile Time indica um número alarmante sobre o alto índice de celulares furtados ou roubados no país. Elaborado em parceria com a Opinion Box, o estudo indica que, em 12 meses, o percentual de pessoas que tiveram o aparelho furtado subiu 10 pontos em comparação com o ano anterior, de 39% para 49%. O resultado é o retrato do medo: metade dos internautas brasileiros já tiveram um celular roubado pelo menos uma vez.
No levantamento anterior, a porcentagem de vítimas de furto ou roubo a menos de um ano era de 38%, de modo que esse número já subiu para 45% na atual pesquisa. A maior parte foi vítima apenas uma vez na vida (68%), enquanto 35% foram duas ou três vezes. Apenas 4% perderam o celular por descuido.
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Num recorte de gênero, homens estão mais expostos ao risco de ter o aparelho roubado/furtado. Os dados mostram que 56% dos entrevistados do sexo masculino já foram vítimas, enquanto essa porcentagem “cai” para 42% no sexo feminino. No estudo anterior, esse número apresentava recorte inverso: 41% das mulheres e 38% para homens.
Troca de aparelhos pós-perda: novo ou usado?
Quando você precisa trocar um aparelho, independente da circunstância, você opta por um modelo melhor ou inferior ao que você tinha anteriormente? Outro dado interessante que a pesquisa traz é como o processo de renovação é feito. 70% das pessoas entrevistadas disseram comprar um aparelho com mais recursos que a opção anterior, em contraponto aos 12% que optam por versões mais baratas.
Por outro lado, o estudo mostra que os aparelhos usados entraram definitivamente no radar do consumidor que não está em condições de comprar um novo. Mais do que isso, indica também que esse dado pode estar fortemente ligado com o aumento de furtos. 43% dos entrevistados que compraram usados disseram não ter certeza se os aparelhos não eram roubados.
A raiz do problema
Facilidade de desbloquear aparelhos com IMEI cancelado, crise na segurança pública, preços exorbitantes e aumento do mercado clandestino estão entre as principais causas para a tendência de alta desse número. O estudo verificou, também, qual costuma ser o comportamento de cada perfil após perder o aparelho (se faz ou não boletim de ocorrência, se compra um celular melhor ou pior).