Com o objetivo de promover uma experiência imersiva nas marcas do grupo, bem como a conexão com clientes e parceiros, a Arezzo&Co realizou a 3ª edição do Pulsar. Além de apresentar as principais tendências e novas coleções para o Verão 2025 durante o evento, cerca de 1,9 mil franqueados e clientes multimarcas de todo o Brasil estiveram presentes para os desfiles das marcas Arezzo, Schutz, Anacapri, Vicenza e Brizza. Como novidade na edição, a Hering, marca integrante do Grupo SOMA, também apresentou sua coleção para a estação.
“O Pulsar é a expressão máxima de inovação, criatividade e sintonia com as tendências de moda”, afirma Luciana Wodzik, CEO da Business Unit de Calçados e Acessórios da Arezzo&Co. “Nesta 3ª edição, vamos criar um espaço colaborativo para gerar conversas e ampliar a conexão do nosso ecossistema, reforçando a identidade, o DNA e o estilo único de cada uma das nossas marcas”.
Durante o evento, a companhia também reforçou a campanha que tem feito em prol do Rio Grande do Sul, para ajudar na recuperação do estado após os danos causados pela crise climática que atingiu a região. A Arezzo&Co incentivou a adesão de seus parceiros franqueados e multimarcas ao movimento “Próximos Passos RS”, fundo de assistência liderado pela companhia, ao lado das associações Abicalçados, Assintecal e CICB. O objetivo foi levantar recursos para promover o apoio à comunidade afetada e a reestruturação da indústria na região.
Luciana Wodzik comentou ainda que, no Rio Grande de Sul, a companhia tem também apoiado os colaboradores que foram afetados pelas enchentes. Os que estavam em abrigos, foram levados para hotéis e demais localidades. Stakeholders e franqueados também têm recebido apoio. Ainda de acordo com a executiva, tudo será feito para que os parceiros da Arezzo&Co continuem seus negócios.
“A Arezzo está gerando movimento buscando pelo Rio Grande do Sul e apoiando a todo o ecossistema do polo calçadista, que hoje tem quase 100 mil pessoas que trabalham e dependem deste setor. Já estamos na casa de R$ 10 milhões em arrecadações”, reforça.
Futuro da moda: o que nos trouxe até aqui?
O evento reuniu ainda grandes nomes da moda para debater sobre o futuro da indústria. Como um negócio gigante para o Brasil, a moda precisa se reinventar a todo instante. Nesse contexto, a executiva reforça a capacidade das empresas de gerar movimentos importantes e desafiadores. Também presente no evento, a jornalista Paula Merlo pontua sobre o quão necessário é que as pessoas entendam como a indústria da moda provoca um grande movimento na economia global.
“Quando falamos de indústria da moda, falamos muito da mulher e da economia global”, comenta Merlo. “Tenho visto avanços reais, e realmente acredito que sempre há espaço para melhorar e para fazermos mais. Já começamos e não temos como voltarmos atrás. Acredito que estes sejam os primeiros passos com uma moda mais responsável quando falamos em termos de sustentabilidade, e não só ambiental, mas também social”.
Para a influenciadora e jornalista de moda Luanda Vieira, a indústria da moda ainda é flutuante, com altos e baixos. “Às vezes, surge uma onda do bem, que traz a diversidade de inclusão e pensa na sustentabilidade. Mas vejo que, neste momento, vivemos alguns retrocessos que nada mais são um movimento de conseguir separar o joio do trigo. É um momento em que precisamos tomar cuidado e entender qual é o propósito. Pensando no Brasil, admiramos muito o que vem de fora, mas somos muito autênticos, e conseguimos separar o que é a moda internacional da moda nacional”, frisa.
Quanto ao mesmo tema, a empresária Ana Carolina Bassi defende que, por vezes, é necessário recalcular a rota, e isso está relacionado a uma busca por propósito. “Esse papel de prestar atenção e de repente falar ‘uau, estávamos andando para frente e, de repente, estamos andando para trás. Vamos voltar na rota; vamos recalcular’. Isso tudo é a vida, e a vida não é engessada. Passamos todos os dias tentando fazer melhor, mas o que temos que entender e colocar todos os dias quando acordamos é: este é meu propósito? Estou sendo fiel ao meu propósito? Se a resposta for ‘sim’, com certeza o que você vai fazer no trabalho, e nesse caso no futuro da moda, vai impactar positivamente na sua vida”, reforça.
O que trouxe a moda até aqui? Luciana Wodzik defende que a resiliência tem sido a palavra que gira em torno deste mercado. “Resiliência é para todas as indústrias e para nós também, como profissionais, como lojistas, como franqueados. Os desafios são enormes, mas se temos um propósito, damos conta do percurso, porque está muito claro aonde queremos chegar, como queremos chegar e a maneira como chegaremos. Na moda não é diferente. Se a moda tem um propósito que está muito claro no caminho aonde queremos chegar, temos segurança para continuar a caminhada”.
Fotos: Assessoria Arezzo/ Marcelo Soubhia / @agfotosite / Ze Takahashi