Nos últimos anos, assistentes virtuais como Siri ou Alexa se transformaram na alegria de algumas festas e churrascos. Afinal, há sempre um colega disposto a fazer as perguntas mais curiosa ou até constrangedoras para essas voicebots à espera de alguma resposta engraçada. No entanto, pergunte a você mesmo: será que ela tem outra utilidade que não seja para fins de entretenimento?
Um estudo produzido por uma empresa de tecnologia britânica chamada Brain (especializada no gerenciamento de chatbots e projetos de blockchain) avaliou de maneira o impacto do mercado de voicebot (caso da Siri, Alexa, entre outros). Entre outras informações, o levantamento parece ter desvendado o motivo pelo qual pessoas não usam o assistente de voz presente nos bilhões de dispositivos móveis em todo o mundo. O dado a seguir foi citado no estudo da Brain, mas foi obtido por outra consultoria, a KDDI.
De acordo com o levantamento, cerca de 70% dos usuários afirmam que a pesquisa por voz em público é constrangedora – logo, não o fazem. Além disso, mesmo quando usam dispositivos inteligentes em casa por voz, 40% dos entrevistados dizem que “Eu só faço isso sem ninguém em casa”.
Não funciona
Mas o estudo trouxe ainda outros resultados, sendo que alguns deles servem como ponto de atenção para os desenvolvedores. Na pesquisa foi possível apontar dois ou mais motivos para uma pessoa não realizar a pesquisa. Até por esse motivo, aparecem outros motivos para a tecnologia ainda não ter pegado entre os consumidores.
De acordo com o estudo, 22% dos entrevistados disseram que a função não funciona como deveria, 17% acharam o voicechat muito complicado e outros 16 simplesmente não se conectam à internet.