A Whirlpool, empresa detentora de diversas marcas ? como Consul e Brastemp ? é responsável por muitos dos eletrodomésticos encontrados na casa dos consumidores brasileiros. Por isso, assim como as empresas de telefonia, ela é obrigada a se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos ? colocada em prática em agosto de 2010, por meio da implementação da Lei nº 12.305/2010.
Assim, a ideia é que a empresa coloque em prática iniciativas de logística reversa, por exemplo. O fato, entretanto, é que a Whirlpool está preocupada com a sustentabilidade não apenas nesse âmbito. Por isso, coloca o tema nos planejamentos, no posicionamento à frente das exigências regulatórias, na produção, no pós-uso dos produtos e na rotina de todos os colaboradores.
?Os principais focos de atuação da companhia vão desde economia no uso de recursos naturais ? água, energia, matérias-primas ? até a busca pela redução das emissões de gases de efeito estufa, criação de produtos mais eficientes e a gestão otimizada de resíduos?, conta Vanderlei Niehues, gerente-geral de Sustentabilidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente e Assuntos Regulatórios da Whirlpool Latin America. Para definir estratégias e prioridades, a empresa possui um Comitê de Sustentabilidade.
E a PNRS?
Para se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Whirlpool possui mais de um projeto. Niehues destaca o Programa Zero Resíduo. Por meio dele, a empresa tem o objetivo de eliminar o envio de resíduos industriais para aterro. ?Em 2011, a companhia destinava 2400 toneladas de resíduos para aterro. Com o desenvolvimento do programa, conseguiu zerar esse índice em dezembro de 2014?, conta. Isso fez da Whirlpool pioneira no alcance desse objetivo em todas as fábricas.
A empresa desenvolveu também o projeto Brastemp Viva, por meio do qual recolhe embalagens que acompanham os produtos vendidos pelos canais diretos da companhia. Além disso, realiza o encaminhamento para cooperativas de reciclagem. ?A iniciativa acontece em 19 cidades da Grande São Paulo e Baixada Santista. Neste ano, a companhia já superou a meta de recolher 70% das embalagens das vendas diretas, totalizando mais de 30 de toneladas de plástico, papelão e isopor enviadas para reciclagem?, conclui o executivo.
Desde o início
Sustentabilidade é uma palavra que conecta a cultura japonesa às raízes da Sony. Assim, não é à toa que a empresa trata do tema desde 1996, mantendo a política ambiental no centro do negócio. A adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), então, é um passo nesse sentido. ?Mantemos programas de coleta de pilhas, baterias e produtos de informática?, afirma Marcelo Gonçalves, gerente de Marketing e Comunicação da Sony Brasil.
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