Uma das 100 maiores fintechs do mundo, a Wecash, plataforma de avaliação de crédito da Ásia, entra no Brasil para competir no mercado de bureaus de crédito.
A fintech usa tecnologia de ponta para fazer análise de risco de uma pessoa, incluindo Inteligência Articial, Machine Learning, Computação Cognitiva, Modelos Computacionais de Predição de Risco, Blockchain, Big Data, Mineração de Dados, Psicometria e Computação em Nuvem.
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O relatório contém milhares de informações extraídas de múltiplas fontes, como as relações sociais e familiares, os hábitos de consumo e gerenciamento financeiro, além de milhares de dados comportamentais. Segundo a empresa, a efetividade das informações é superior a 95%.
A empresa promete um relatório de crédito 100 vezes mais profundo do que os produzidos no mercado. Com três anos de mercado na Ásia, a Wecash aposta em um modelo que faz relatórios de crédito das pessoas de forma gratuita para instituições financeiras, e que fica pronto em até 15 minutos.
E como a Wecash ganha dinheiro? A companhia recebe uma comissão dos bancos quando o tomador de crédito paga as prestações do empréstimo. Com isso, a empresa já possui mais de 63 milhões de usuários ativos e um valor de mercado próximo a R$ 1 bilhão.
A companhia atua no Vale do Silício (EUA), Pequim (China), Indonésia, Vietnã e agora em São Paulo.
Segundo afirmou o COO da fintech, o brasileiro Roger Madeira, também responsável pela expansão da empresa na América Latina, a chegada da Wecash ao Brasil muda o modelo tradicional de crédito no País, a começar pelo custo da consulta à negativação das pessoas. “Esse custo encarece a concessão de crédito na medida em que ele é transferido para a taxa de juros do empréstimo. No fim, quem paga a conta é o próprio tomador”, explicou em nota.
Com esse modelo, acredita Madeira, os juros de empréstimos podem ser menores, uma vez que os bancos conseguem ampliar suas margens de faturamento, reduzem custos operacionais e o tempo de aprovação, evitando a fuga de clientes e diminuindo os índices de inadimplência.
Agora, a empresa quer o mesmo ritmo de crescimento que teve na China no Brasil, além de projetar expansão para Argentina, Uruguai, Chile e México.
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