Quase um terço dos usuários de internet em todo o mundo foram enganados e levados a comprar produtos falsificados. O número exclui aqueles consumidores que optam propositadamente pelos produtos piratas. O levantamento foi feito pelo MarkMonitor em parceria com a Vitreous World. Os dados são de novembro de 2017.
A pesquisa aponta ainda um aumento de 23% na comercialização de produtos piratas na internet na comparação com 2016. Dentre esses que foram enganados, 34% compraram produtos falsos de duas a três vezes. Outros 5% compraram itens falsificados mais de cinco vezes.
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Os marketplaces são os lugares mais sujeitos à exposição de produtos falsos, segundo a pesquisa. Mais de quatro em cada dez pessoas disseram haver comprado um produto falso nesse tipo de canal. A marca de sandálias Birkenstock, por exemplo, teve que retirar seus produtos da Amazon e cancelou a autorização de intermediários para comercializar as sandálias da marca. O motivo foi a quantidade de produtos pirateados da marca circulando no marketplace.
Uma pesquisa realizada pela Survata para CPC Strategy entre os usuários do marketplace da Amazon apontou que cerca de 75% dos que fizeram uma compra no site nos últimos seis meses apontaram alguma ou muita desconfiança em relação à veracidade do produto. A pesquisa não revelou, porém, quantos consumidores de fato compraram produtos piratas na Amazon.
Como o Alibaba lida com a pirataria
A gigante chinesa Alibaba, maior do mundo no comércio on-line, aponta problemas crônicos com falsificação em seu marketplace, o Aliexpress. Essa realidade tem sido um problema não só para a líder de mercado, mas também para os concorrentes chineses.
O Alibaba, tem apostado em tecnologias como o blockchain para rastrear produtos dentro e fora das fronteiras chinesas por meio de informações criptografas sobre origem, destino e fabricante. A varejista conta com um esquema de controle de mercadorias em parceria com a empresa responsável pela logística do marketplace, a Cainiao.
Segundo o eMarketer, Alibaba e o mercado on-line chinês como um todo têm agido com energia no combate aos produtos falsificados, em especial depois de muitas empresas do país terem sido acusadas de cumplicidade com falsificação dos produtos.
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