O número de pedidos de falências nos primeiros três meses do ano cresceu 14,3%, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo pesquisa divulgada hoje (5) pela Serasa Experian.
Ao todo, foram realizados 391 pedidos. Desse total, 192 foram apenas de micro e pequenas empresas – o que mostra que elas têm sofrido com a crise econômica mais do que as companhias de outros portes. No mesmo período de 2015, 179 MPEs fizeram os pedidos para decretar falência.
Entre as médias empresas, foram 98 pedidos e os outros 101 foram pedidos de empresas de grande porte. Em 2015, eram 77 e 86 pedidos, respectivamente.
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Somente em março, foram 158 pedidos de falência – um aumento de 19,7% em relação a fevereiro e 12,9% em relação a março de 2015.
Assim como no balanço do primeiro trimestre, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em março: 69. Em seguida, as médias, com 41, e grandes, com 48.
O número de recuperações judiciais requeridas no primeiro trimestre também foi maior. Bem maior: 114,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O resultado é o maior para o acumulado do primeiro trimestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências (junho/2005).
As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a março de 2016, com 229 pedidos, seguidas pelas médias (109) e pelas grandes empresas (71).
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