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Passando longe da crise

Passando longe da crise

Um dos jovens mais transformadores do Brasil fala sobre as dificuldades de empreender no país

Tallis Gomes, 29, fundador e ex CEO da multipremiada Easy Taxi, uma das maiores empresas de serviços de táxi do mundo, nasceu no pequeno município de Carangola, situado no interior de Minas Gerais. Filho de Cláudio Nicolau Gomes e Vânia Suely Gomes, ele despertou cedo para os negócios e apesar de ter largados os estudos, ministrou palestras nas melhores universidades do mundo como Columbia e Duke (USA) e Yonsei University (Coréia do Sul).

Considerado o jovem mais inovador do Brasil pelo o MIT (Massachussets Institute Technology), Gomes foi listado pela revista Forbes como um dos 30 jovens mais transformadores do País. Hoje ele comanda a Singu, uma startup de serviços de beleza que promete transformar manicures e cabeleireiras em ?artistas?.

?Os negócios mobile O2O (offline to online) estão surgindo cada vez mais, e eles serão um grande substituto para a economia de serviços comum que é hoje. Desde que me dei conta que o tempo é o bem mais valioso da sociedade contemporânea, este passou a ser meu modus operandi?, afirma Tallis Gomes. Confira a seguir a entrevista completa que ele concedeu com exclusividade à NOVAREJO:

Por que você decidiu apostar no ramo de beleza?
O mercado de beleza do Brasil é o terceiro maior do mundo, e só perde para o Japão e Estados Unidos. É um mercado de R$ 100 bilhões, dos quais 46% são absorvidos pelos serviços de beleza, ou seja, mais de R$ 46 bilhões de reais sendo consumidos com serviços de beleza anualmente. O profissional que trabalha no salão hoje é super mal remunerado. Uma menina que trabalha hoje num salão em uma das áreas mais ricas de São Paulo ganha R$ 15 para fazer uma unha, enquanto com a gente uma manicure ganha R$ 43 para fazer o mesmo. Ou seja, três vezes o que ela ganha para ficar dentro de um salão.

Como você concebeu esse modelo de negócio?
Um dia recebi de uma amiga, que é advogada, fotos de suas unhas por fazer, dizendo que teria de comparecer a uma audiência naquele estado por não ter tido tempo de ir ao salão. Estar bem arrumada faz parte do trabalho da mulher, então naquele momento ela disse que pagaria o que fosse para ter suas unhas feitas. Identifiquei a oportunidade de negócio e fui estudar o mercado. Eventualmente descobri que o setor de beleza brasileiro é um expoente mundial, embora não houvesse nenhuma iniciativa para aprimorá-lo.

O que o celular representa hoje na vida das pessoas?
O celular deixou de ser apenas um telefone e se tornou um ?hub de vida? quando a Apple lançou o conceito de App Store. Desde que me dei conta que o tempo é o bem mais valioso da sociedade contemporânea, este passou a ser meu modus operandi. Quando você pega um serviço off-line e leva até as pessoas, você está otimizando a vida delas. Os negócios mobile O2O estão surgindo cada vez mais, e eles serão um grande substituto para a economia de serviços comum.

Qual foi seu primeiro empreendimento na vida?
Sempre tive vontade de fazer alguma coisa. Aos 14 anos surgiu a oportunidade da minha banda se apresentar na escola num show de final de ano. Só que a gente não tinha bateria. Meu primeiro empreendimento surgiu em função do meu grupo não ter uma bateria e a gente decidiu que teríamos que comprar uma para fazer a apresentação. Eu tirava print screen das ofertas de telefone celular no Mercado Livre e compunha um livro de ofertas, onde os preços que estavam na internet eram alterados para acrescentar o meu valor de repasse. Vendia fisicamente na cidade: quando a pessoa depositava o dinheiro na conta do meu avô, porque eu não tinha conta, eu comprava o produto com o dinheiro e ele era entregue na casa da pessoa. Era basicamente um marketplace de telefones celulares usados.

Qual a sua formação acadêmica?
Iniciei o curso de marketing na ESPM do Rio de Janeiro, mas parei o curso no meio, quando montei minha segunda empresa, a eSpartan, que era uma agência de gamificação e mídias sociais. O negócio começou a dar certo, então eu tinha duas opções naquele momento: ou eu ficava na faculdade, durante a tarde, porque era um período quase que integral, ou ficava na rua vendendo e conquistando mais clientes. Optei por vender e conseguir mais clientes. E a partir daí a vida foi acontecendo e nunca mais voltei para a faculdade.

Foi uma decisão difícil pra você?
Foi uma decisão difícil porque sou de uma família muito pobre e havia a expectativa de que eu seria o primeiro a ter curso superior. Então minha avó ficou desapontada e meu pai não acreditou no que eu estava fazendo. Seis meses depois que comecei a tocar meu próprio negócio pensei: mesmo se der errado, o que estou aprendendo aqui é muito mais do que aprenderia na faculdade. Mesmo tendo falido, foi excelente ter largado a faculdade para poder tentar. No fim das contas, voltei para o mercado no cargo de analista, ou seja, vi que o mercado valoriza muito mais a experiência do que a formação acadêmica. Passou-se o tempo em que o mercado valorizava mais a formação.

Quanto você investiu no negócio? Houve algum retorno até agora?
Investi centenas de milhares de reais na Singu, e comecei a ver retorno mais rápido do que com o Easy Taxi. Diferentemente de outros O2O, em que a margem é muito pequena, trata-se de um negócio bastante lucrativo. O crescimento é impressionante: estamos praticamente dobrando de semana a semana. Já temos milhares de downloads, centenas de pedidos, todos pagos. O Easy Taxi está em processo de break even [quando a operação começa a se pagar], e se eu quiser consigo atingir o ponto de equilíbrio com a Singu hoje. Porém, quero investir mais uma centena de milhar e abrir em outras cidades além do Rio de Janeiro.

De onde vem o faturamento da startup?
O tíquete médio da Singu é bem alto: 25% sobre cada serviço prestado. Contudo, nossa margem é mais baixa do que os 50% cobrados pelo salão.

Vocês pretendem expandir no Brasil?
Inauguramos recentemente no Rio de Janeiro e vamos abrir escritórios em outras cidades do país e no exterior. Estou fazendo os cálculos com um advogado norte-americano e a gente pretende escalar a Singu para os Estados Unidos em 2016.

O que você acha do Uber e do Airbnb?
Não falo sobre o Uber, mas gosto muito de modelos de negócio disruptivos, principalmente aqueles que incomodam indústrias. Quando você incomoda uma indústria é porque está mexendo no potinho de ouro: é um sinal de que você está certo. Se eu fosse um acionista do AirBnB estaria muito feliz hoje.

Você está tocando algum outro projeto em outros setores atualmente?
Minha vida agora é a Singu. Quando eu ver que o negócio está superestruturado, que já tenho um negócio de sucesso e estou liderando o mercado, talvez eu possa partir para outra, como fiz com o Easy Taxi.

O jovem investidor lá fora sofre o mesmo embate que você viveu?Neste sentido, há dois pontos que devem ser colocados. Quando você olha talvez os mais proeminentes do mundo da tecnologia, eles largam a faculdade. Mark Zuckerberg, Bill Gates, Michael Dell e Steve Jobs largaram a faculdade. Isso quer dizer que largar a faculdade dá certo? Não. Mas pode ser que dê certo. Por que você vai assumir um risco desse se é apenas 1% que vai dar certo? Por ter 10 dedos nas mãos não incentivo a ignorância. Você tem que estudar pra caramba. Todos esses caras que citei são autodidatas, e eu também sou autodidata. Estudo uma hora por dia de segunda a sexta. Tenho um compromisso na minha agenda. Geralmente uma hora por dia, entre as 11h e 12h, mas geralmente você vai adaptando, de acordo com o seu compromisso do dia. Ter o hábito de aprender todos os dias é uma cultura que eu chamo de 1% melhor todos os dias, o que significa aprender alguma coisa nova a cada dia. Se você fizer a conta, tirando finais de semana e feriados, que você não vai estudar, mas pode ler um artigo enquanto toma um café, você vai estar se tornando 1% melhor; isso quer dizer que vou estar 3,5x melhor a cada ano. Então você está num processo constante de evolução. Pontuado isso, acho que não, esse dilema é muito mais empetrado numa cultura que está se desenvolvendo, como é o caso do Brasil. Já vi investidores levando em consideração demais a formação do cara que está apresentando o projeto, se ele tem MBA e tal. Entretanto, lá fora o pessoal quer ver de fato como está o seu MVP, sua maturidade, quantos clientes está adquirindo, quanto está custando e qual o retorno.

A internet favorece o autodidatismo?
A internet facilitou o aprendizado sozinho. Ela salvou minha vida. Se não fosse a internet eu provavelmente seria um ignorante, pois tenho muita dificuldade de acompanhar o ritmo de outras pessoas em uma sala de aula. O sistema educacional é falido per se, porque você imagina: você infere que 50 pessoas vão aprender no mesmo ritmo, com a mesma facilidade, e podem ser avaliadas pelo mesmo teste. Isso pra mim é paralelamente igual você julgar se um peixe consegue escalar uma árvore. O teste de Q.I. é muito isso: ele só quer ver o quanto você é bom em lógica. Mas e a inteligência emocional, que é tão valorizada no empreendedorismo, e na liderança, como fica? E outras formas de inteligência, como você avalia elas?

Tenho uma facilidade muito grande de aprender, então sempre me sentia incomodado em ficar três meses em um conteúdo, o que geralmente acontece na faculdade, que você pode aprender em uma semana, lendo artigos, testando e fazendo. Faltava muita prática, e isso me incomodava muito. Como sou um cara hiperativo, eu não dava muita conta. Desde o colégio eu aprendia muito rápido as coisas e ficava fazendo bagunça. Mas tem gente que vai aprender até melhor do que eu aprenderia, só que cada um tem um ritmo diferente. Eu prefiro aprender um pouco mais devagar.

A beleza da internet, de sites como Udacity, Khan Academy, é que você consegue aprender no seu tempo. E o cara resume tudo aquilo que você precisa aprender. Se eu quiser aprender a construir valuation, tem lá uma aula da cadeira de economia, e em 15 minutos ele te explica o conceito de valuation e te dá um monte de exercícios pra fazer. Você pode parar, adiantar, ver o vídeo mais rápido, tudo no seu ritmo. A internet é uma grande globalizadora do conhecimento, porque você não só pode sugar conhecimento da internet como pode produzir e apresentar o seu conteúdo nela: qualquer um pode abrir um canal no youtube ou um blog e começar a virar um educador.

Quem você mais admira?
Jorge Paulo Lemman e Elon Musk. Tive oportunidade de ter mentorias com Lemman, um cara sensacional que não é só mais um bilionário que fica pairando na mídia. Ele é um executor muito inteligente, extremamente lúcido: sou um grande copiador do que o Jorge Paulo Lemman faz. Já o o Elon Musk é o Nikola Tesla da contemporaneidade: o cara fez 100 milhões com a venda do PayPal, pegou cerca de 80% dessa grana e investiu na SpaceX e 20% no Tesla. Ele não tinha dinheiro para pagar o aluguel depois de ganhar 100 milhões. Ele está fazendo algo para resolver os grandes problemas da humanidade e criou um carro que se dirige sozinho: é o homem de ferro da vida real.

Os maiores desafios de empreender no Brasil hoje?
O maior desafio, sem dúvida alguma, é ser sócio da Dilma. Você tem que trabalhar seis meses para poder pagar imposto para ter um país com cidades todas esburacadas! Então hoje a gente tem um Estado que faz de tudo para ferrar com a vida do empreendedor. A nova regra de ICMS para e-commerce, por exemplo, está fechando mais de um e-commerce por dia. Como se não bastasse a crise econômica que a gente tem agora, a solução genial do Estado é aumentar o tributo, ou seja, penalizar aqueles que produzem para desincentivá-los a gerar riqueza. É muito difícil empreender num país onde, ao invés de não ter apoio do governo, na realidade você tem tem dificultadores: o governo faz de tudo para atrapalhar a vida de quem gera riqueza.

Como você lida com a incerteza e o imprevisto?
Aprendi a não contar com nada que não esteja sob o meu controle. Não conto com macroeconomia ou a melhora de um mercado para fazer meus negócios. Por que decidi entrar e ficar no mercado de beleza, por exemplo? Porque é o único que cresce dois dígitos percentuais mesmo com crise junto com alimentos. Porque as pessoas não podem deixar de comer, e tanto homens e mulheres não param de se preocupar com beleza? na crise inclusive isso aumenta já que as pessoas se arrumam mais para se sentirem melhor. Portanto, é um mercado blindado à crise, e não para de crescer. Como lido com as incertezas de mercado? Vou para o mercado mais seguro. Meu negócio está crescendo 100% por semana com um tíquete médio altíssimo. Estamos passando longe da crise.

Quais são as suas perspectivas para 2016?
As perspectivas para este ano com relação aos negócios são horríveis. O mercado já deu seu recado: enquanto tivermos essa gestão (Dilma), que não tem apoio nenhum do Congresso e não consegue passar nada, a situação não vai mudar, vamos ficar na mesma. Existe crise sim, odeio quem fica dizendo que crise é falta de trabalho. Quem tem dinheiro na mão hoje está brilhando com os juros altos. Não conto com macroeconomia ou a melhora de um mercado para fazer seus negócios. Aprendi a não contar com nada que não esteja sob o meu controle. Decidi entrar no mercado de beleza porque é o único que cresce dois dígitos percentuais mesmo com crise, junto com alimentos. Porque se por um lado as pessoas não podem parar de comer, por outro, homens e mulheres não param de se arrumar. Inclusive isso aumenta durante a crise, já que as pessoas se sentem mal e querem ficar bonitas para se sentirem melhor. Então é um mercado blindado à crise.

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