O mundo cor-de-rosa ficou um pouco menos colorido com a estranha notícia de que a famosa gata (?) japonesa Hello Kitty não seria uma gata e sim uma criança.
“Eu fui corrigida. Houve uma correção que Sanrio fez no meu roteiro para a mostra. Hello Kitty não é uma gata. Ela é um personagem de desenho, e é uma garotinha. Ela é amiga, mas é um gato. Uma razão é porque ela nunca está de quatro. Ela anda e senta como uma criatura bípede”, explicou ao “Los Angeles Times”.
O motivo da confusão é o mesmo que causa guerras e divergências religiosas, a tradução. A Sanrio pediu que a antropóloga usasse o termo “gijinka”, que originalmente significa “antropomorfização” ou “personificação”. Na tradução, a antropóloga pode ter entendido o termo definia o personagem como humano.
Felizmente houve uma correção à informação. “A Hello Kitty foi feita com a ideia de ser uma gata. Dizer que ela não é uma gata é ir longe demais. Hello Kitty é a personificação de um gato”, disse um porta-voz da empresa ao site “Kotaku”.
“Em resumo, você não pode remover o elemento gato da Hello Kitty. Assim, é evidente dizer que a Hello Kitty não é um gato de casa, como Tom do Tom e Jerry, assim como Mickey Mouse não é um rato como Jerry”, analisou o editor do Kotaku, Brian Ashcraft.
A Sanrio Co., dona da personagem de 39 anos de idade, fez uma fortuna com o licenciamento de sua marca para outras empresas, permitindo-lhes suportar os riscos da fabricação e venda de mercadorias. Agora, está mudando a estratégia para vender mais de sua própria mercadoria, o que levou a maior queda estoque em 19 anos e tirou quase US$ 450.000.000 do seu valor de mercado no primeiro semestre. Portanto, nada mais sábio do que manter aquilo que é o grande trunfo da empresa, afinal, em time que ganhou por quase 40 anos não se mexe.
A nós, cabe apenas um aliviado e quase puerilmente inocente, ufa!
* Com informações do UOL e da Bloomberg
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