Até 2030, a forma como as pessoas vivem e trabalham deve mudar radicalmente. De acordo com um estudo da Dell, que ouviu quatro mil executivos em todo o mundo, 45% disseram estar preocupados em ficar obsoletos em até cinco anos e 73% acreditam que precisam se tornar mais “digitais”. Essa competência será importante principalmente, porque a maioria espera que parcerias humano-máquinas estejam consolidadas na próxima década, graças a tecnologias como inteligência artificial, realidades aumentada e virtual, robôs e cloud computing.
Essas parcerias humano-máquinas permitirão que pessoas ajam sem interferência de emoções ou vieses externos, ao mesmo tempo em que proporcionarão aos robôs um julgamento humano quando apropriado.
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As mudanças no cenário deverão ter impacto sobre as organizações, que contarão cada vez mais com trabalho automatizado. Além disso, as empresas vão dividir o serviço em tarefas e procurar talentos para cada uma delas. Desse modo, pesquisarão reputação, habilidades e competências de profissionais em todo o mundo. Hoje, o número de plataformas digitais usadas para orquestrar recursos humanos ultrapassou 1.800 apenas nos Estados Unidos. Esses aplicativos já são capazes de conectar pesquisadores e trabalhos de campo, assim como populações vulneráveis ?e serviços essenciais.
Espera-se que as tarefas que serão realizadas sejam marcadamente diferente das competências estudadas pelos profissionais. Um estudo realizado pelo IFTF estima que cerca de 85% dos empregos ofertados em 2030 ainda não foram inventados. Por isso, nas próximas décadas, o aprendizado instantâneo será o modus operandi, e a capacidade de obter novos conhecimentos será mais valorizada do que o conhecimento que as pessoas já possuem.