O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnude) apresentou um relatório que mostra que 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo ainda não têm acesso a energia elétrica. A maioria dessas pessoas está nos países menos desenvolvidos no Sudeste Asiático e na África Subsaariana.
No subcontinente africano, as estatísticas apresentadas pela ONU mostram que cerca de 74% da população não têm acesso a energia elétrica, contra 2% no Brasil, por exemplo. Nos países em desenvolvimento, em geral, 28% não contam com serviço de energia elétrica. Segundo a ONU, os piores países são Burundi, Liberia e Chad onde 97% da população, em cada um, não têm energia elétrica. Na África do Sul, 25% dos habitantes estão no escuro.
O estudo mostra também que 68 dos 140 países em desenvolvimento têm metas para ampliar o acesso a energia elétrica e combustíveis modernos, como gás natural.
Imagine levar luz até essas famílias, de maneira simples e barata. É exatamente isso que o engenheiro Aisa Mijena fez: criou uma lâmpada de baixo custa que funciona por oito horas com um copo de água e duas colheres de sopa de sal.
A The SALt Lamp foi desenvolvida a fim de ajudar pessoas que usam lâmpadas de querosene, que não tem acesso à energia elétrica ou que não podem pagar por ela. Seus eletrodos podem trabalhar durante um ano inteiro sem precisarem ser substituídos. A fonte, econômica e segura, é também uma ótima alternativa para crises de energia elétrica.
O produto, lançado nas Filipinas empresa SALt, foi criado através da ciência de células galvânicas, que convertem a energia química em energia elétrica, alterando os eletrólitos e gerando uma solução não tóxica. The SALt Lamp será comercializada em breve para todos os tipos de consumidores. A pré-venda já está disponível no site da companhia, onde é possível conhecer outros produtos ambientalmente responsáveis, como um carregador de dispositivos eletrônicos portáteis.
Com informações dos portais Hypeness e APS Engenharia.