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Os desafios do varejo para 2017 em 8 regiões do mundo

Os desafios do varejo para 2017 em 8 regiões do mundo

O World Retail Congress ouviu especialistas do mundo todo para entender o que está acontecendo com o varejo mundo afora. Há um elemento em comum entre eles

O que está acontecendo no varejo global? Muita coisa. Cada região, cada país, cada cidade tem suas particularidades quando o assunto é varejo. Há nesta conta o peso das questões culturais, que impactam diretamente o comportamento dos consumidores, além de, claro, questões econômicas. Para entender o quais são as projeções e desafios do varejo global, o World Retail Congress,  ouviu especialistas de 8 regiões e países do mundo tudo.
Apesar das diferenças entre as regiões analisadas, alguns pontos são comuns, como a necessidade urgente do varejo global entender a era digital e criar estratégias que saiam do mundo físico. “Existe um forte consenso nas áreas em que o varejo precisa focar para que ele consiga encontrar as necessidades dos consumidores e do mundo digital”, afirmou Ian McGarride, Chairman do World Retail Congress.
Esses desafios incluem alguns questionamentos como o que o varejo está fazendo para tornar as lojas mais atrativas par os consumidores, como o varejo está se preparando para parar de focar apenas em preço, se o setor está ouvindo as novas gerações, o quão consistente e robusto são suas estratégias online, dentre outras questões.
Confira as análises dos especialistas da Alemanha, Ásia, Austrália, Brasil, Estados Unidos, Índia, Oriente Médio e Reino Unido.
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Alemanha: online e offline em guerra
O varejo alemão teve de se esforçar para conseguir registrar bons números durante o período mais quente do varejo mundial, o Natal. Com o ataque terrorista em um mercado de Natal em Berlim, as pessoas evitaram sair para ruas principais, contou ao WRC Mirko Hackmann, editor-chefe do Handelsjournal. A expectativa antes do ataque eram que as vendas de Natal ultrapassassem os 90 bilhões de Euros, mas chegaram a 89,8 bilhões, considerando os meses de novembro e dezembro. Apesar disso, quando comparadas as vendas do mesmo período de 2015, o setor alemão conseguiu crescer 2,4%.
Quem tem puxado o crescimento do varejo na Alemanha é o e-commerce, que cresceu 11%, e logo menos representará 50% do crescimento do varejo geral alemão. No país, a divergência entre o varejo físico e o digital é um desafio. A federação de varejo do País projeta um aumento nas taxas de vacância,
especialmente em ruas fora do eixo tradicionalmente mais comercial, em pequenas cidades e shoppings que têm lutado para criar experiências. “Estes players estão quase perdendo seus clientes para o varejo online, bem como para os competidores de ruas principais de grandes cidades”, diz Hackmann.
Ásia: questões externas e o “retailtainment”
Ao contrário de países Ocidentais, no Oriente o Natal e Ano Novo não são grandes datas de vendas na China, Coreia e Japão. Nessa região, a ação do Dia do Solteiro, promovido pelo gigante Alibaba tem trazido grandes resultados e, ano passado, durou um mês inteiro. Janeiro é um mês importante no calendário do varejo da região, segundo contou Deborah Weinswig, diretora da Fung Global Retail & Tecnologia. Nesse período, ocorrem as remarcações de preços nas lojas de departamento do Japão.
Segundo a especialista, o grande desafio para 2017 para o varejo na Asia é a incerteza política e o comércio global. “A primeira coisa que vem a mente é o política do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua proposta de sobretaxar empresas estrangeiras”, afirma a especialista. A volatilidade dos preços das commodities, bem como a intenção de Trump de manter as empresas americanas dentro das fronteiras dos Estados Unidos estão na agenda do continente. “Os varejistas da Ásia terão de navegar na incerteza com soluções como a diversificação”. Isso significa que neste ano, o setor estará de olho em novas estratégias de distribuição e novos formatos de loja.
Há outros desafios. “Os temas relacionados aos consumidores que vão desenhar o cenário para o setor são as questões demográficas, a economia compartilhada, e os serviços e produtos sob demanda”. Deborah também cita o “retailtainment” (algo como a soma entre varejo e entretenimento) como um ponto de debate. “Os varejistas da Ásia terão de responder as demandas dos consumidores com personalização, conveniência e engajamento”, afirma.
Austrália: forte presença no online
As vendas de final de ano no país foram positivas: houve queda de 0,2% em relação a dezembro de 2015 e um crescimento forte de 23,6% em relação a novembro. Já o varejo online, na comparação com dezembro de 2015, apresentou crescimento de 10,4%. “Isso indica que o varejo online cresce em importância para os consumidores, apesar da queda no varejo físico”, disse ao WRC Sean Sands, diretor do Australian Centre for Retail Studies.
Segundo o especialista, existem algumas áreas-chave que o varejo australiano deve considerar neste ano: construir uma forte presença online. “Os varejistas devem, inclusive, considerar ‘puxar’ as promoções de Natal mais cedo”. Sands também alerta para o equilíbrio das promoções: elas não devem ser tão frequentes durante o ano, caso contrário, os consumidores ficarão relutantes em comprar itens com preço cheio.
Brasil: a hora da virada
A maior crise econômica pela qual o País passou nos últimos dois anos abalou a confiança de empresários e consumidores, chegando a picos baixos históricos, derrubou o poder de compra da população, deixou mais difícil o acesso ao crédito e a consequência, para o varejo, foi refletida nas vendas, vendas cada vez menores. Esperava-se que o Natal desse o último fôlego para fechar o ano no positivo. Contudo, a Data foi de lembrancinhas e o resultado não foi o esperado: as vendas caíram 4,8% em todo o País, em relação a semana do Natal de 2015, segundo a FecomercioSP. A Serasa Experian registrou queda de 4%, o pior resultado em 13 anos.
Contudo, a tempestade passou, segundo explicou ao WRC Roberto Meir, CEO do Grupo Padrão, especialista em consumo e varejo. E ainda que os juros estejam altos, em 13%, eles seguem em trajetória de queda e devem fechar em torno de 9,5%, segundo projeções do mercado. “Com isso, os bancos começam a flexibilizar o acesso ao crédito, o que favorece segmentos do varejo como eletrodomésticos e automóveis”, afirma.
“As mudanças no caminho político, que aconteceram com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e com a nova equipe econômica, elevaram a confiança dos empresários, que devem voltar a investir neste ano”, disse. Por outro lado, existe um componente que não deve ser favorável para nenhum segmento da economia, ainda mais para o varejo: o desemprego, que chegou a níveis históricos em 2016, com quase 13 milhões de desempregados e retomada das contratações não deve acontecer tão cedo: o empresário do varejo aprendeu a trabalhar com menos e, agora, tende a investir em treinamento e tecnologias que ajudam a elevar a experiência de compra do que em contratar.
“O que se vê diante dos números é que há um cenário de otimismo, mas também há muita incerteza”, afirmou Meir. Diante disso, as projeções é que o setor encerre 2017 no empate ou até com uma alta, de em torno de 2%. Não é um resultado bom, mas já é melhor do que o previsto para 2016.
Estados Unidos: o velho varejo está morrendo
O país se recuperou definitivamente da crise internacional de 2008 e vê o mercado de trabalho reagir consistentemente. Com isso, as vendas do varejo têm se recuperado e devem fechar entre 2% e 2,5% em 2016, segundo Robin Lewis, CEO do The Robin Report. Apesar das boas notícias, há enormes desafios no país, principalmente entre grandes varejistas.
“O velho varejo não está se movendo rápido o suficiente para transformar seus modelos. Eles estão em risco de continuar caindo. E isso não é apenas uma questão de perda de tráfego para o varejo online, é também uma questão de desequilíbrio entre um alto estoque e uma baixa demanda”, disse. “A morte final par o legado do varejo que não está se movendo rápido é a geração Millennial e a geração Z, que simplesmente não querem saber de grandes prédios cheios de coisas. Eles estão indo para lugares que são legais, onde podem se entreter, ser engajados pessoalmente, divertir-se com outras pessoas”, afirmou.
Índia: o velho e o novo
O tamanho do mercado consumidor da Índia é inegável. Segundo Arvind Singhal, Chairman da Technopak, por mais de 20 anos o país tem sido visto como uma grande promessa de oportunidade no varejo. Lá, estão presentes as grandes marcas de varejo, como Metro AG, Walmart, Tesco, Zara e outras. No online, o o país vê de perto a briga entre o crescente marketplace Flipkart & Snapdeal e a gigante Amazon.
“Foi somente nos últimos anos, depois de vários erros e turbulências, que muitos varejistas na Índia estão começando a operar de forma correta e a ver crescimento e estabilidade, reduzindo perdas e melhorando os resultados”, afirmou ao WRC.
Para 2017, o grande desafio para o varejo indiano é combinar estratégias on e offline, de forma a aproveitar o crescimento de renda de muitos grupos do país, como em Nova Deli e Mumbai. “Para ser nacional, os varejistas não podem esquecer de aproveitar as oportunidades e crescer nestes grupos”, disse. Outro ponto para crescer em 2017 na Índia é olhar para a massa de consumidores, cuja renda tem crescido acima de outras classes econômicas nos últimos anos. “Muitos varejistas têm focado em uma oferta mais premium e isso tem limitado seu crescimento. A prioridade para eles deveria ser recalibrar suas estratégias para atingir o mercado de massa”, explicou.
Oriente Médio: mercado em alta
A região tem passado por períodos de baixa confiança tanto do empresário como do consumidor, diante da queda dos preços do petróleo – commodity que movimenta a economia local. Essa baixa confiante tem afetado o varejo, segundo explica Lawrence Pinto, diretor da Images Retail Middle East. “Na Arábia
Saudita, o maior país em termos de reservas de petróleo e população, viu os gastos dos consumidores do varejo cair pela metade em 2016”, afirmou. O Kuwait também passa por problemas econômicos, porém o país conta com um grupo de consumidores com alto poder aquisitivo, que favorece as vendas. No Quatar, a base de consumidores que consomem marcas de luxo também é alta. De acordo com o executivo, apesar da queda do número de turistas na região de Dubai e Abu Dhabi, os gastos dos consumidores na região devem crescer 7,7% em 2016.
Em geral, para 2017 espera-se um cenário melhor para o varejo da região. “A Arábia Saudita tem uma população de mais de 30 milhões de pessoas e tem forte potencial de expansão. O Kuwait é o quarto mercado mais atrativo de varejo do mundo, com crescimento médio de 4,6% do mercado de luxo. A combinação de alta renda disponível, crescimento populacional e chegadas de turistas faz do Quatar um mercado atrativo para o varejo”, explica.
Reino Unido: o varejo do desconto
O varejo da região tem apostado em descontos e foi assim mesmo durante o Natal. Segundo Richard Hyman, diretor da Richard Talks Retail, 60% dos varejistas estavam em liquidação durante o período – reduzindo, assim, suas margens. Isso porque a competição está elevada, com mais companhias online e lojas físicas. “O varejo tem sido literalmente e metaforicamente desvalorizando sua oferta”, diz o especialista.
Para o especialista, o varejo do Reino Unido está com muita oferta do “mais do mesmo”. “Consumidores precisam ser persuadidos pela atratividade”, afirma. Apesar disso, o setor na região tem crescido. O desafio para 2017 é recapturar a habilidade de criar empatia com os consumidores, entender o que eles querem e inspirá-los a comprar.
O WRC
O World Retail Congress é um dos maiores eventos de varejo do mundo e, todos os anos, reúne, em Dubai, no Oriente Médio, um time de executivos C-level do setor, além de especialistas renomados, para entender o varejo. Neste ano, o congresso tem a experiência do consumidor como tema principal.
Com o tema “A hora da virada: o varejo na era da experiência”, o Brazilian Retail Week, que acontece entre os dias 27 e 29 de junho, em São Paulo, também debaterá experiência do consumidor e a do próprio setor. O BR Week é o maior evento de varejo do Brasil e está em sua sétima edição. As inscrições já estão abertas.

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