E eis que vivemos a aurora de 2016, o ano que pode ser novo ou ser apenas uma extensão do nada saudoso 2015. Prognósticos inundam as páginas dos jornais, revistas, sites e blogs, posts gritam nas redes sociais e gestores precisam ter capacidade para decidir em meio a informações desencontradas. A inflação ultrapassa o limite da meta? Haverá superávit primário? O ajuste fiscal vai acontecer de fato? A recessão será ainda pior que a do último ano? A crise política vai continuar influenciando negativamente a economia? Em meio à crise sempre surgem oportunidades, mas onde?
Essas expressões e dúvidas, ainda que legítimas, são de uma mesmice constrangedora. Tanto quanto afirmar que há aqueles que vendam lenços enquanto outros choram. Clichês podem ser reconfortantes, na medida em que ilustram histórias que nos fazem sentido, mas seu efeito prático é nulo ou limitado. O momento, claro, pede soluções novas, maior ousadia e a decisão fundamental: pensar na sobrevivência ou tentar o crescimento mesmo na adversidade? Respeita-se qualquer uma delas, frutos que serão do momento de cada empresa, da realidade do caixa, do segmento, do tipo de consumidor, da força da concorrência, mas mesmo para sobreviver há a necessidade de se pensar de forma diferente.
Este é um ano que pode ser novo, e somente o será a duras penas. Decisões difíceis terão de ser tomadas. Poderá ser um ano velho, repetindo esquematicamente a nauseante travessia de 2015, com a agenda política dando o tom. Poderá ser um ano ensimesmado, com a repetição de fórmulas, promoções e atitudes repetidas sem reflexão.
UM 2016 NOVO NÃO PASSA PELOS CLICHÊS,
PELAS ANÁLISES LIGEIRAS E PELOS ARTIGOS PADRONIZADOS
NOVAREJO propõe uma reflexão mais madura, mais atenta aos fatos e seus desdobramentos e mais voltada para as manifestações de cada leitor e de cada executivo de varejo. É preciso mobilizar e dar voz a quem empreende, emprega, arrisca, vende, compra, investe e acredita. Um 2016 novo não passa pelos clichês, pelas análises ligeiras e pelos artigos padronizados. Não passa pela contratação de tecnologias miraculosas e cortes sanguinolentos de investimentos. Passa pela habilidade de compreender o momento dos clientes e consumidores, da parceirização com a cadeia de valor, dos ganhos radicais de eficiência e redução de custos sem perda de valor adicionado.
O enredo destes 12 meses passa pela gestão profissional, embasada em fatos e dados e não em vieses. Nossa tendência – e gestores são ainda mais vítimas dessa tendência – é acreditar em histórias e em narrativas que reconstroem e edulcoram o passado. Mas o Brasil está preso demais ao passado.
O ano novo passa pela elaboração de uma narrativa que mude a lógica que norteou o seu negócio até aqui. O que mudar na loja, na gestão de pessoas, no produto, na oferta, na comunicação, no relacionamento com clientes, na apresentação de produtos, nos serviços oferecidos? Ainda que este 2016 escorregue na mesmice e nas mesmas velhas discussões, você ainda tem a chance de fazer o novo na sua empresa e no seu âmbito de atuação.
Substancialmente, use nosso espaço, nossa revista, nossos eventos e nossos canais digitais para compartilhar a sua nova história. A comunidade NOVAREJO está pronta a olhar para frente. E caminhar sempre em frente.
O ENREDO DESTES 12 MESES PASSA PELA GESTÃO
PROFISSIONAL, EMBASADA EM FATOS E DADOS E NÃO EM VIESES
*Jacques Meir é Diretor de Conhecimento e Plataformas de Conteúdo do Grupo Padrão.